Momento de Poesia
A MULHER E A GRAMÁTICA
A mulher é um adjectivo que precisa de concordar com o substantivo homem, para estar gramaticalmente na sociedade.
O namoro é um advérbio de tempo com um complemento terminativo - o casamento- sendo os arrufos orações incidentais no periodo adoração.
Quando alguns pensam em tomar esposa, procuram logo a oração principal - o Dote.
Quantas vezes um rapaz deixa de casar, porque a proposição pede depois um complemento transitivo - o automóvel.
Uma solteirona bem consevada é um pretérito perfeito e uma já entrada na idade, é um pretérito imperfeito.
Uma dessas priminhas, que logo aos treze anos começa a gostar do priminho, porque os pais vêm nele um casamento de conveniência, é um futuro condicional, que se torna futuro absoluto se aparece outra mulher que saiba cativar o priminho.
Quando se faz uma declaração de amor, conjuga-se o verbo no modo indicativo do tempo presente.
Quando um pai anda na faina de casar as filhas, é como se trata-se da conjugação.
Tanto se pode dizer: o meu amor como o meu complemento objectivo.
A arte de conduzir com sossego um negócio de amor, chama-se "sintaxe".
Um pai, que vai tirar informações do namoro da filha, está fazendo a análise da oração e procura conhecer o sujeito.
Estudar a estimologia de uma mulher, é ver quais os namoros que ela tem tido.
Uma mulher corpulenta e espadaúda é um superlativo de mulher.
Uma criaturinha pequena e muito leve, é um diminuitivo perfeito.
Quando um pai proibe expressamente a filha que namore determinado rapaz, põe ponto final no periodo; mas ela, às vezes, muda-o para uma vírgula.
A criada que leva as cartas, é um verbo auxiliar.
A mulher quando fala do seu namoro pode dizer: o meu substantivo próprio. Os olhos às vezes, dizem amor e a boca modifica esse sentimento.
Há mulheres que nunca amaram: são verbos substantivos, não pedem complemento objectivo, quando muito têm atributo.
Os homens que namoram varias mulheres ao mesmo tempo, são substantivos comuns.