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07
Nov24

Contos e Lendas

Alegria

A História dos ovos cozidos

 

Certo dia a caminho do campo, encontrou um pobre camponês um pequeno saco contendo no seu interior um pedaço de pão e alguns ovos cozidos.

Como se tratava de época de muita fome pois era foi após a guerra, o camponês levou o saco e no campo decidiu comer o referido farnel.

Mas eis que alguém presenciou a o facto e depressa se soube quem tinha encontrado o referido saco e dono logo que soube resolveu denuncia-lo às autoridades competentes, vindo este caso a chegar ao tribunal.

O pobre camponês foi informado do facto e da importância monetária que o lesado pedia pelo referido farnel pois que se tratava de ovos e que estes geravam pintos e pintos geravam galinhas que posteriormente ponham ovos e estes ovos geravam pintos e galinhas e por aí fora que nunca mais acabava, o que levava a uma importante verba que o pobre camponês nunca poderia pagar.

Assim começou o tormento para este pobre camponês que sem poder dormir pensando no que lhe acontecera ia vivendo em constante sobressalto como se iria ver livre desta confusão.

Certo dia regressando de uma feira e depois de ter contemplado com alguns centavos os pobres lhe apareciam pelo caminho deparando-se-lhe mais um, o pobre camponês puxou da carteira e esmolou este com a seguinte frase: - Toma lá também tu dez centavos pobre diabo.

O tempo ia passando e um dia o pobre camponês foi abordado por um indivíduo muito bem posto que lhe fez a seguinte pergunta:

Que se passa contigo que andas com um ar de muito preocupado?

O camponês no seu acto de humildade, contou ao desconhecido toda a história da sua vida e o que o preocupava, pois não sabia como sair desta situação, pois não tinha sequer dinheiro para poder contratar um simples advogado.

O Indivíduo prometeu ali logo ao camponês que nesta situação ele o iria defender em tribunal sem lhe cobrar pagamento algum, e, informado da data de apresentação no tribunal, ele prometeu ao camponês que lá estaria para o defender, porém se chegasse atrasado, que pedisse ao doutor juiz que fizesse o favor de esperar um pouco pois o seu advogado vinha de longe.

 

Chegado o dia da audiência, lá estava toda a gente para assistir a tão insólito caso pois era um caso nunca visto.

Sentados, o réu, o queixoso e seu advogado e toda a população, faltando apenas o advogado do réu, o juiz impaciente ia perguntando pelo advogado do réu ao que este só respondia:

Sr. Doutor Juiz peço-lhe um pouco mais de paciência pois o meu advogado vem de longe e por isso deve estar a chegar.

 

 

 

 

- Mas afinal quem é o seu advogado? Vai perguntando o juiz.

- Não sei, só sei que ele me prometeu de vir e eu confio nele.

Alguns momentos depois, eis que entra pelo tribunal dentro um indivíduo calçando umas socas e fazendo um barulho infernal, deixando todos estupefactos, virou-se para o doutor juiz e exclamou:

Senhor Doutor Juiz, peço desculpa por me atrasar, pois prometi de vir hoje e vim ontem, pois tive que dar ordens aos meus empregados para cozerem 60 móis de favas para semear (um mói correspondia a 60 alqueires).

O Juiz ficou perplexo ao ouvir tal afirmação e virando-se para o suposto advogado, perguntou:

Então, mas as favas cosidas também nascem?

Ao que o outro respondeu:

Na terra onde dos ovos cozidos nascem pintos, também as favas cozidas têm que nascer.

O juiz pensando nesta afirmação, respondeu: pois a verdade é que nada disso pode acontecer e mandando todos para casa encerrou a audiência.

Seguidamente o pobre aldeão procurou pela sala o seu suposto advogado, vindo a encontrá-lo já a rua e dirigiu-se-lhe para poder agradecer tão heróico facto ao que ele lhe lembrou:

Lembras-te de dar uma esmola há algum tempo quando regressavas da feira, e, que disseste ao pobre a seguinte frase: Toma lá dez centavos também tu diabo.

Pois esta esmola que deste foi a mim que a entregaste pois pronuncias-te o meu nome.

Moral da história:

Fazer bem nem que seja ao diabo, um dia a recompensa virá.

 

 

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