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11
Jan25

Contos e Lendas

Alegria

MONTE DA BURRA

 

  Era uma vez um Monte (qual fosse então o seu nome, não restou qualquer memória).

 

    Era uma vez, nesse monte, uma fábrica.

 

   Era uma vez, nessa fábrica, operários marceneiros , que com as suas mãos hábeis, trabalhavam a madeira, dando a uma tradição secular.

 

 Era uma vez crianças, muitas crianças.

Era uma vez um lavrador.

Era uma vez a burra do lavrador.

 

   Um dia

 

As crianças, descuidadas, e ainda não sensibilizadas para os riscos que o fogo comporta, resolveram deitar fogo a uns papéis velhos, junto das instalações da marcenaria (não havia ainda os papelões, a lembrar a necessidade de reciclagem dos desperdícios).

 

    E, ou porque, sentindo frio, quisessem aquecer-se, ou porque se entusiasmassem a presenciar a dança das chamas,foram acrescentando mais e mais papel. Quando se aperceberam do perigo, era já demasiado tarde a fogueira erguia-se em grossas labaredas, avançando devastadoras sobre a fábrica.

 

Impotentes para vencer as chamas que , incontroláveis , iam arrasando todos os sonhos, os operários resolveram abandonar as

instalações, pondo a salvo as suas vidas.

 

  Da marcenaria, apenas restavam cinzas.

 

 Nas cinzas da marcenaria, o futuro dos operários e suas famílias.

 

 O lavrador passava por ali, de regresso a casa  conduzido pela burra .

 

 Pressentindo o fogo, a burra ergueu ao ar o seu nariz sensível, aspirou intensamente o cheiro a queimado e fixou os olhos na enorme fogueira.

 

             Em vão tentou o lavrador obrigar a burra a seguir o seu caminho: fazendo jus ao aforismo, quando mais o dono a puxava para longe do fogo, tanto mais ela, teimosamente num acto suicida, fincava as patas no solo, como que a dizer:

"Daqui não saio, daqui ninguém me tira!"

 

Cônscio de que não poderia pela força vencer as razões ( fossem elas quais fossem) do animal, o lavrador resolveu pôr-se a salvo,abandonando-a à sorte que escolhera (vá lá alguém adivinhar porquê).

 

             Diz-se que, quando no dia seguinte os operários voltaram ao local para verificar o que sobrara dos seus postos de trabalho, encontraramjunto às cinzas da fábrica, o corpo carbonizado da burra e que ali se deixara morrer ficando até ao fim a observar o espectáculo únicodas chamas bruxuleantes.

 

Da fábrica, dos operários, do lavrador, dos meninos que atearam o fogo, ninguém mais falou...

 

Mas o Povo, que tem sempre razão, por razões que desconhecemos, decidiu, em memória da burra-poeta, mudar o nome desse elevado (nome que ninguém mais recorda qual seria...) para MONTE DA BURRA.

 

             É aí, nessa pequena elevação de RIO TINTO,que está instalada a escola Preparatória de Rio Tinto, que por essa razão é a

 

             ESCOLA DO MONTE DA BURRA.

 

 

11
Jan25

...

Alegria

Celorico a Beira Os Três Milagres

1

Dirija-se o leitor a Celorico da Beira, e aí decerto encontrará placa indicativa da Aldeia Rica, a uns 8 km iga pela estrada até lé chegar, onde não terá dificuldade em encontrar a igreja de Nossa Senhora dos Açores. Entre e repare em três belos painéis assim intitulados: O Aparecimento da Virgem ao Rústico da Vaca, O Açor pousado na mão do Caçador e o Filho Rei já Ressuscitado, pois aí acaba a lenda que vamos começar. Ora escutem:

Andava um pastor de Aldeia Rica com as suas vacas quando uma delas se espantou e caiu ao rio. Vai o homem a querer salvá-la e e também ficou em perigo de vida. Então, ele lança um grito:

- Valei-me, minha Nossa Senhora!

E o pastor e a sua vaca tresmalhada salvaram-se, não tardando que aquilo fosse levado à conta de milagre. E a população sempre grata a estes sinais, ergueu uma pequena capela a Nossa Senhora.

 

2

Também não tardou que se multiplicassem os milagres e a fé, a ponto de a fama ter chegado a um rei de um recanto da Península. Nesse pequeno reino, os monarcas viviam com o desgosto de não terem um filho. Sabedores das maravilhas operadas na Aldeia Rica rezaram a Nossa Senhora que não os fez esperar mais que o tempo devido. Porém um acidente qualquer fez com que a criança ficasse defeituosa, o que amargurava muito os reis seus pais. Chamaram médicos de todas as partes, mas acabaram por se voltar, uma vez mais, para a Nossa Senhora de Aldeia Rica. Discutiram se deveriam pôr-se a caminho, dada a debilidade do filho. Vemceu a mãe, que entendeu valer a pena a jornada. Porém, a criança desfaleceu e morreu quando até já nem faltava muito para terminarem a viagem aos pés de Nossa Senhora. Mesmo assim, em vez de permitir que lhe enterrassem o filho, a rainha quis levar o corpo nos braços para o deixar aos pés da virgem. E o rei fez-lhe a vontade. Quando chegaram a Aldeia Rica, a rainha foi cumprir o prometido. O rei saiu a caçar com os da sua comitiva. Às tantas, um dos seus homens largou em liberdade o Açor que levava no braço. Denunciado, o rei logo o julgou e mandou que lhe cortassem a mão direita. O homem defendia-se dizendo que os pássaros tinham direito à liberdade. E quando o executor se preparava para cortara mão, o Açôr deu uma volta e colocou-se sobre ela. Ao mesmo tempo a rainha dava um grito porque o filho recobrava a vida e ficava curado dos seus males. Emocionado, o rei mandou soltar o prisioneiro e os outros Açores. E ali mesmo mandou erguer uma igreja a que deu o nome de Nossa Senhora dos Açores, ainda hoje motivo de admiração de toda a gente.

3

Também há quem se lembre da lenda de quando o alcaide-mor de Celorico, estando cercado no castelo por aquele que viria a ser D. Afonso III recorreu ao expediente de lhe mandar cozinhada uma truta que uma águia deixara cair na barbacã. Julgando-os fartos de cozinha o sitiante abalou com os seus

 

11
Jan25

Contos e Lendas

Alegria

Cadaval – A Moura da Serra das Neves

 Pois andava um caçador pela serra das Neves, que é como os do Cadaval chamam à serra de Montejunto.

Às tantas viu uma linda rapariga em cima de uma pedra. Ia para lhe perguntar o que é que ela ali estava a fazer quando deixou de a ver. Num salto, ela meteu-se por onde ele não a viu. Ainda tentou aproximar-se mas era tanto mato que não conseguiu. Já decidido a ir-se embora, o caçador olhou outra vez, e a rapariga estava outra vez em cima da pedra. Fez menção de lá ir, outra vez ela sumiu. De novo se pôs a caminho, mas, pelo rabinho do olho, viu-a de novo na pedra. Entendeu então que já dali não sairia  sem ter posto as coisas a limpo. Voltando atrás, o caçador disse em voz alta:

- Se és coisa boa, diz-me o que é que queres. Mas se fores coisa ruim ou aventesma desaparece.

A rapariga respondeu-lhe:

- Claro que sou coisa bos, o melhor é aproximares-te mais. Olha, vem  por aquele carreiro.

E ele assim fez, aproveitando o tal carreiro que ela lhe mostrou.

- Quero que saibas que sou uma moura encantada e vivo aqui nesta cova desde que os Mouros viviam na terra.

Ora se ele a desencantasse, estava disposta a fazer dele um homem muito rico. O caçador agradeceu muito e dispôs-se a fazer o que ela mandasse.

Entraram os dois na cova. Andaram de mão dada três dias e três noites por baixo do chão da serra das Neves. Finalmente chegaram a um grande bosque. Então ela, fugindo para um lado, disse-lhe que ia aparecer uma serpente com a qual ele tinha que lutar. Se ele a matasse, a moura ficaria livre e já podia casar com ele. Era uma serpente de grandes asas que deitava fogo pela boca. Porém corajoso, o caçador atirou-se a ela e num instante a desfez. A moura m ito contente pediu-lhe que ele se metesse pelo bosque até chegar a duar grandes pedras e que se metesse entre elas. Deu-lhe uma bolinha de ouro e ele que batesse com ela numa e noutra. Uma soaria a choco e a outra a ouro.

A moura disse-lhe que o não poderia acompanhar por recear ficar outra vez encantada, mas para ele encontrar as pedras deu-lhe uma trança do seu cabelo que lhe ensinaria o caminho. E lá foi ele por ali fora, chegando às duas pedras.  Seguindo as instruções da Moura, lá deu com a pedra de ouro. Levantou-a e por baixo tinha um alçapão de acesso a um armazém carregado de coisas valiosas. E eram tantas e tantas as riquezas que ele teve de  lá ir várias vezes carregá-las para poder tirar tudo.

Então a Moura disse-lhe  que lhe prometera um tesouro imenso e já lho dera e se estava disposta a casar com ela, consentindo em baptizar-se primeiro. E pronto viveram felizes para sempre

 

02
Jan25

Diversos

Alegria

 

Meus Amigos de novo aqui para vos desejar um feliz ano de 2025 e contando sempre com a vossa passagem por cá e esperando os vossos comentário e ou criticas. 

Obrigado e o desejo de um Ano Novo de 2025 repleto de "Felicidade"

 

 

Como mudar o mundo

Era uma vez, um cientista que vivia preocupado com os problemas do mundo e decidido a encontrar meios de melhorá-los. Passava dias e dias no seu laboratório à procura de respostas.

Um dia, o seu filho de sete anos invadiu o seu santuário querendo ajudar o pai. Claro que o cientista não queria ser interrompido e, por isso, tentou que o filho fosse brincar em vez de ficar ali, atrapalhando-o. Mas, como o menino era persistente, o pai teve de arranjar uma maneira de entretê-lo no laboratório. Foi, então, que reparou num mapa do mundo que estava na página de uma revista. Lembrou-se de cortar o mapa em vários pedaços e depois apresentou o desafio ao filho:

– Filho, você vai me ajudar a consertar o mundo! Aqui está o mundo todo partido. E você vai arrumá-lo para que ele fique bem outra vez! Quando você terminar, me chame, ok?

O cientista estava convencido que a criança levaria dias para resolver o quebra-cabeças que ele tinha construído. Mas surpreendentemente, poucas horas depois, o filho já chamava por ele:

– Pai, pai, já fiz tudo. Consegui consertar o mundo!

O pai não queria acreditar, achava que era impossível um miúdo daquela idade ter conseguido montar o quebra-cabeças de uma imagem que ele nunca tinha visto antes. Por isso, apenas levantou os olhos dos seus cálculos para ver o trabalho do filho que, pensava ele, não era mais do que um disparate digno de uma criança daquela idade. Porém, quando viu o mapa completamente montado, sem nenhum erro, perguntou ao filho como é que ele tinha conseguido sem nunca ter visto um mapa do mundo anteriormente.

– Pai, eu não sabia como era o mundo, mas quando você tirou o papel da revista para recortar, eu vi que, do outro lado da página, havia a figura de um homem. Quando você me deu o mundo para eu consertar, eu tentei mas não consegui. Foi aí que me lembrei do homem; virei os pedaços de papel ao contrário e comecei a consertar o homem que eu sabia como era. Quando consegui consertar o homem, virei a folha e vi que tinha consertado o mundo.

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