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18
Set23

Momento de Poesia

Alegria

As Andorinhas

Porque partem as andorinhas

Tão cedo dos meus beirais

Que com os chilreios matinais;

Alegram as manhãs minhas

Digam-me vocês avezinhas

Quando é que para aqui voltais.

 

Nos beirais dos telhados

Constroem os seus ninhos

E aí criam seus filhinhos;

Sempre com mil cuidados

Deixando aqui preparados

Os seus lares arrumadinhos.

 

Quando vos vejo partir

Quantas saudades eu vou ter

De um alegre amanhecer;

Que um breve porvir

Vai trazer a primavera a sorrir

E as andorinhas vou voltar a ver.

 

Com um voar tão veloz

Estas modestas avezinhas

Não são tuas nem são minhas;

Elas são de todos nós

E gritando numa só voz

Voltem depressa andorinhas.

 

Autor:  João (Alegria) Rodrigues

 

18
Set23

Momento de Poesia

Alegria

Recordando a minha aldeia

 

Na Beira Alta estendida

Cheia de beleza e vida

Está situada a minha aldeia;

Nela reina a alegria e a bondade

O orgulho e a amizade

Para quem por ela passeia.

 

Aldeia simples e modesta

Onde se vive cada festa

Com alegria e fulgor;

A tua gente vive e canta

Com a força da garganta

E coração cheio de amor.

 

As raízes que criaram

Os teus filhos que emigraram

Não te esqueceram jamais;

Sempre regressam com alegria

Para viverem cada dia

Onde nasceram os seus pais.

 

A tua longa história

Fica a todos na memória

E os povos que em ti viveram;

Guerreiros defensores da religião;

Que com a alma e o coração

Lutaram e defenderam.

 

Quando a ti regresso

Vejo todo o progresso

Quem em ti se implantou;

Recordo ainda com saudade

Toda a feliz mocidade

Que na minha vida passou.

 

Nas ruas e caminhos

Tens amor e carinhos

Para dares a quem por ti passa;

És uma aldeia da Beira

E tens como padroeira

A Nossa Senhora da Graça.

 

Autor: João (Alegria) Rodrigu

12
Set23

Momento de Poesia

Alegria

Varandas de Lisboa

 

Varandas de Lisboa

Feitas de ferro forjado

Lembram tanta coisa boa

Que nos ficou do passado.

 

As casas com suas fachadas

Trabalhadas com rigor

Obras de épocas passadas

Construídas com amor.

 

Ferro exposto aos temporais

Forjado por artistas competentes

Que embelezam os frontais

Das casas das nossas gentes.

 

Como são belas estas casas

Com suas frentes originais

Com as andorinhas pousadas

Nos ninhos dos seus beirais.

 

Como é bela esta visão

De azulejos na fachada

Intemporais à corrosão

Do tempo que não apaga.

 

Trabalhos feitos pelos antigos

Em contraste com calçadas

São a história de tempos idos

De muitas épocas já passadas.

 

Autor: João (Alegria) Rodrigues

 

 

 

 

 

 

12
Set23

Momento de Poesia

Alegria

Uma Família portuguesa

 

 

À humilde luz da candeia

Depois de tomada a ceia

Aa famílias reuniam em serão;

Em alegre cavaqueira

Juntos ao calor lareira

Depois de uma leve oração.

 

Era assim antigamente

Que toda a nossa gente

Fazia na sua humilde aldeia;

Depois de um dia de labor

Com os olhos postos no Senhor

Vivia de alma cheia.

 

Até mesmo a pobreza

Tinha lugar sentada à mesa

Da família mais modesta;

Não havia luxos ou vaidade

Mas havia na sociedade

Um ambiente de festa.

 

Vivia do dia-a-dia

Com paz e harmonia

Pensando sempre no melhor;

Com o calor de uma família

Sem rancor ou quezília

O modesto trabalhador.

 

Se alguém bate à porta

Mesmo em hora morta

Encontra sempre abrigo;

Quem vier aqui por bem

Pode aqui entrar também

Pois é considerado um Amigo.

 

Autor: João (Alegria) Rodrigues

 

 

 

11
Set23

Momento de Poesia

Alegria

O entardecer da vida

No decorrer dos nossos dias

Repletos de muitas ilusões

Tristezas e grandes paixões

Com momentos de alegrias

Que alegram nossos corações.

 

Nas manhãs sorridentes

Quando o sol alegra o nosso dia

Nasceu a aurora, que alegria

E as nossas ingénuas mentes

Mergulham na luz que as irradia.

 

Com o decorrer da idade

O sol vai subindo ao Céu

E tudo o que a manhã nos deu

Se transforma em realidade

Para atingirmos o apogeu.

 

Decorre assim o tempo

Onde tudo vai sorrindo

Todo é luz, tudo é lindo

E em cada feliz momento

Novo caminho se vai abrindo.

 

Mas eis que vai acabando

A estrada que estamos a percorrer

E o tempo que estamos a viver

Vai então transformando

A nossa vida no entardecer.

 

Autor: João (Alegria) Rodrigues

 

 

 

 

 

 

 

11
Set23

Momento de Poesia

Alegria

No cimo daqueles montes

 

 

Pelo cimo daqueles montes

Vão os meus olhos à  procura

De novos horizontes

De pureza e candura.

 

Encontrei o teu sorriso

Rasgado fito em mim

Tal como umparaíso

No universo sem ter fim.

 

Pedi-te um beijo com malícia

Disseste-me, agora não

Só  te dou uma carícia

É o que manda o meu coração

 

Dei-te uma flor, simples gesto

De carinho e amizade

E fiquei esperando pelo resto

Refém da tua vontade.

 

Preso então noteu olhar

O teu corpo admirei

Como que a um santo adorar

Perplexo eu ali fiquei.

 

Olhamo-nos com fervor

Como dois enamorados,

E assim começa o amor

E dois corações enleados.

 

 

Autor: João (Alegria) Rodrigues

 

 

11
Set23

Momento de Poesia

Alegria

AMOLADOR

 

 Na sua bicicleta peculiar

Com farragachos ao dispor

Está sentado a amolar

Este nosso amolador

De guarda chuvas a tesouras

Facas e outras coisas mais

Vai fazendo composturas

Sem parar de dar aos pedais

A vida do amolador

É uma vida atarefada

Embora poucos lhe dão valor

É uma vida respeitada

Nas mãos de este artesão

Não há coisa sem conserto

E tudo tem reparação

Disso eu estou certo

A profissão de amolador

Tem os seus dias contados

Já há poucos como este senhor

E não tardam acabados.

 

 

08
Set23

Momento de Poesia

Alegria

O Cair da tarde

 

    Cai a tarde,

Nas planicies portuguesas

   E regressam do trabalho,

as raparigas;

Cai a tarde! Saudades e tristezas

    Vêm os olhos, vêm as bocas

em cantigas.

    Cai a tarde!

E desde o Minho ao Alentejo,

   Sobe às almas uma doce

nostalgia;

   De um indizivel e suavissimo

desejo,

   Vendo o Sol, o lindo Sol em agonia.

Oiço ao longe os orfeónicos descantes,

    do bom povo das aldeias campesinas,

Almas puras, almas simples

    mas amantes,.

pelos caminhos, soltam vozes

    peregrinas.

Cai a tarde!

    O Céu ao longe se arroxeia

volta a casa o povo bom, trabalhador,

   Sobe o fumo dos casais de cada aldeia,

dentro delas, reina a paz e o amor. 

 

      João (Alegria) Rodrigues                        

 

 

08
Set23

Momento de Poesia

Alegria

O Castelo de São Jorge

 

Pelas ameias do castelo

Vi-te um dia ó! Lisboa

Com teu olhar tão feliz

A namorar o Martin Moniz

Como um barco ama a sua proa.

 

Vi também a Mouraria

A sorrir de felicidade

E a Senhora da Saúde

Que espero não se mude

Para outro lugar da cidade.

 

Vi a Graça ali ao pé

Com orgulho de quem ama

Cheia de ternura e carinho

Percorrendo o caminho

Que a leva até Alfama.

 

Contemplei o rio Tejo

Com suas águas em tormento

Onde as gaivotas vão procurando

Encontrar de vez em quando

Algum peixe para o seu sustento.

 

Vislumbrei a Madragoa

E meus olhos deram um salto

Pelo velho Cais do Sodré

Que fica ali mesmo ao pé

Do castiço bairro Alto.

 

Do castelo via toda a cidade

Expandindo a sua beleza

Ali se revela a nossa história

E se revive a memória

Desta cidade portuguesa.

 

Autor: João (Alegria) Rodrigues

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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