Momento de Poesia
Aldeia de Espinhosa
Pelo vale expandida
Essa aldeia tão querida
Da sua gente tão modesta;
Que vive com muita alegria
Em cada hora, em cada dia
Fazendo da vida uma festa.
Sempre que o sol desponte
No cimo daquele monte
Vão as tuas gentes para a labuta;
Com seu coração cheio de amor
Vai qualquer trabalhador
Porque a vida é uma luta.
Pelos caminhos sinuosos
Vão os jovens e os idosos
Tratar de seus afazeres;
O trabalho do campo é duro
Mas é lá que está o futuro
Vão cumprindo os seus deveres.
Quando chega a hora de lazer
Todos eles vão dizer
Que o seu produto é o melhor;
Estas gentes têm vaidade
De mostrar à cidade
Que a sua aldeia tem mais calor.
As suas ruas tão estreitas
Com as casinhas tão direitas
Inclinadas para o Céu;
Dão-lhe tão grande beleza
Porque foi a própria natureza
Que um dia ali nasceu.
Com sua festa rigorosa
Vai esta aldeia de Espinhosa
Vivendo as suas tradições;
Cumprindo com perfeição
As suas festas do verão
Alegrando os corações.
Passa pelas ruas a procissão
Nessa festa de verão
Com seus Santos enfeitados;
Com muito carinho e amor
Ali foi criado cada andor
Com um valor aprimorado.
Nesta aldeia tão singela
Em cada porta, cada janela
Flui carinho e amizade;
E cada habitante seu
Dá tudo o que deus lhe deu
Mostrando a sua lealdade.
Autor: João Alegria Rodrigues