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22
Abr23

Momento de Poesia

Alegria

Minha aldeia na Beira

 

 

Caminhando por veredas e ruelas

Contemplando todas elas

Com muito carinho e saudade;

Lembro sempre a minha aldeia

Quando à luz daquela candeia

Vivi toda a minha mocidade.

 

Aldeia com seus costumes

Com suas lenhas e seus lumes

E saudades da lareira acesa;

Sempre mostrando seu carinho

Em cada lar em cada ninho

Cheia de encanto e beleza.

 

Terra dos meus antecessores

Pessoas de muitos valores

Que ali foram nascidas e criadas;

Professores e estadistas

Grandes profissionais, cujas listas

Sempre serão relembradas.

 

Ali nasceram nossos avós

Que deram a todos nós

A sua enorme sabedoria;

Trabalhando sem cansaço

Dando sempre aquele abraço

E o pão nosso para cada dia.

  

Alfaiates, trolhas e ferreiros

Costureiras e sapateiros

Também ali nasceram;

Sempre dando o seu melhor

Desde o nascer ao sol-pôr

Por ti ali sempre viveram.

 

Doutores e engenheiros

Pastores e carpinteiros

Tudo esta terra produziu;

Lugar de grande valia

De audácia e muita valentia

Esta aldeia assim ali surgiu.

 

Raízes da minha querida terra

Que no meu peito encerra

Muito orgulho e admiração;

Tenho em ti eterna vaidade

És melhor que qualquer cidade

Moras dentro do meu coração.

 

Sezures, terra de nobreza

És uma aldeia portuguesa

De amizade pioneira;

Teus filhos por ti correm mundo

Mas sempre com amor profundo

És uma aldeia da Beira.

 

Autor: João Alegria Rodrigues

 

 

 

 

 

 

 

22
Abr23

Momento de Poesia

Alegria

OMalmequer

 

O malmequer do campo

Que com o seu encanto

Vai alegrando a natureza;

É uma flor tão singela

Que quando se olha para ela

Vemos toda a sua beleza.

 

De cor branca ou amarela

Qual delas a mais bela

O meu jardim vai perfumando;

Com seu aroma inebriante

Permanece ali constante

E a perfeição vai espalhando.

 

Malmequer, Bem-quer, meu amor,

Todos desfolham essa flor

Para descobrirem a verdade;

Pétala por pétala vão arrancando

E assim te vão desfolhando

Mas só fica a ansiedade.

 

Sempre que tenho na minha mão

O malmequer da perfeição

Sinto em  mim um tal fulgor;

Que ao exalar o seu perfume

Deixa em mim um tal ciúme

De um grande e eterno amor.

 

Flor eterna como o tempo

Sempre abanada pelo vento

És rainha da natureza;

Vais dando beleza ao campo

E as abelhas entretanto

Fazem de ti a sua mesa.

 

Autor: João Alegria Rodrigues

19
Abr23

Momento de Poesia

Alegria

As Aves

 

Canta o “galo” pela manhã

Ao despertar a nova aurora;

Cacareja feliz a “galinha”

Sempre pelo dia fora.

 

O “papagaio” fala à criada

Quando esta vai passando;

Não demores vai apressada

O patrão está esperando.

 

Arrulha o “pombo” no beiral

Olhando na rua toda a gente;

E defronte o pequeno “pardal”

Vai piando docemente.

 

Inocente geme a “rola”

Canta o “melro” de felicidade;

E a “pega” um tanto tola

Palra no campo à vontade.

 

O “pintassilgo” vai redobrando

O seu canto tão melodioso;

O “pato” vai grasnando

Importante e vaidoso.

 

O “corvo” também crocita

Ao ver o “mocho” agoireiro;

E a “calhandra”se irrita

Ao ver a “cotovia” no valei

  

O “canário” também canta feliz

Quando lhe falam docemente;

Até o “cuco” também nos diz

Que na primavera está contente.

 

A “coruja” e o “mocho” solitário

Aves de vivência com as estrelas;

Pelo seu pequeno voo diário

É mais difícil podermos vê-las.

 

E até a negra “andorinha”

Que a natureza nos confiou;

Com seu ninho a pobrezinha

Nos beirais se abrigou.

 

Lá vem a “águia” muito altiva

Seguida pelo veloz “falcão”;

À procura de alguma comida

Que ande ali pelo chão.

 

A “perdiz” com sua sabedoria

Vai enganando o caçador;

Voltando-se com mestria

Mudando assim a sua cor.

 

É assim a vidas dessas aves

Que alegram o nosso viver;

Respeitemos pois sem maldades

Deixando-as alegremente crescer.

 

Autor: João Alegria Rodrigues

 

 

 

17
Abr23

Momento de Poesia

Alegria

Coração triste

 

O meu coração está sangrando

E dia-a-dia vai definhando

Ao ver o mundo desmoronar,

E tristemente sem poder parar

Esta epidemia tão dura e veloz

Que vai atacando todos nós,

Sem marcar dia ou hora

Lança-nos assim porta fora

Com um simples e formal adeus,

Como na terra aparecemos

Sem carregarmos pelo menos

Uma simples roupa para viagem,

Deixando apenas a simples coragem

De todos os nossos familiares

Que foram os grandes auxiliares

Na nossa companhia,

Nunca pensaram que um dia

Nos vissem partir desta maneira

Arremessados pela morte tão ligeira

Que sem dó nem piedade,

Deixando apenas a saudade

Nos nossos entes queridos

Pelos quais não seremos esquecidos

Pois eles serão a continuidade

Da nossa vida em comunidade

Que deixamos para trás

Vamos pois dar a nossa proteção

A todo aquele nosso irmão

Que de nós tudo está esperando

E junto de nós está lutando

Por uma vida de felicidade

Esperando a nossa lealdade

Vamos pois lutar com fé

Remando em cada maré

Com o poder do nosso coração.

 

Autor: João Alegria Rodrigues

11
Abr23

Momento de Poesia

Alegria

AMOLADOR

 

 Na sua bicicleta peculiar

Com farragachos ao dispor

Está sentado a amolar

Este nosso amolador

De guarda chuvas a tesouras

Facas e outras coisas mais

Vai fazendo composturas

Sem parar de dar aos pedais

A vida do amolador

É uma vida atarefada

Embora poucos lhe dão valor

É uma vida respeitada

Nas mãos de este artesão

Não há coisa sem conserto

E tudo tem reparação

Disso eu estou certo

A profissão de amolador

Tem os seus dias contados

Já há poucos como este senhor

E não tardam acabados.

 

 

10
Abr23

Momento de Poesia

Alegria

A estrada da vida

 

A estrada da nossa vida

Por todos nós percorrida

Num percurso sem retrocesso;

Com caminhos tão diferentes

Percorridos pelas gentes

Que se alimentam do progresso.

 

Vidas repletas de atalhos

São campos de trabalhos

Veredas que não têm fim;

Veias de águas correntes

Que inundam nossas mentes

Como um aroma de jasmim.

 

Por montes e vales vagueando

O nosso pensamento vai andando

Movido por grandes ilusões;

Numa vida de incerteza

É assim a mãe natureza

Iludindo os nossos corações.

 

Por vezes palmilhando

E com os nossos olhos fitando

Tão sinuosos carreiros;

Fixamos neles o nosso olhar

Ficando no tempo a pensar

Que somo ilustres guerreiros.

  

Somos estrelas cadentes

Num universo de ares poluentes

Que percorrem o firmamento;

Ruas nas cidades perdidas

Que suportam nossas vidas

Sem lançarem um lamento.

 

Caminhos de terra batida

São os dias da nossa vida

Neste futuro de incerteza;

Para uns, estradas luzidias

Para outros amargos dias

Sem o mínimo de beleza.

 

Caminhos de um futuro

Por vezes cruel e duro

Que todos nós não almejamos;

Entre o pobre e ricaço

Não há um simples abraço

Que arduamente desejamos.

 

Mas no planalto da nossa vida

Quando em paz foi vivida

Sentimos a grande ansiedade;

De viver com amor e carinho

O descanso no nosso ninho

Recordando a nossa mocidade.

 

Autor: João Alegria Rodrigues

 

 

 

 

 

 

 

 

04
Abr23

Momento de Poesia

Alegria

Os Lobos

 

Vi um lobo um dia

Com a sua boca rasgada

À espera de uma cria;

Do rebanho tresmalhada.

 

Há por aí lobos vorazes

Vivendo de sangue alheio;

De tudo sendo capazes

Passeando no nosso meio.

 

Com seus instintos devoradores

Sempre atentos aos mais incautos;

Vão-se tornando senhores

Chegando sempre mais alto.

 

São assim certas pessoas

Que entre nós vão circulando;

Parecendo almas puras e boas

As pessoas vão enganando.

 

 

Estejam pois vigilantes

Aos sorrisos enganadores;

De certas pessoas bem-falantes

Com lábia de doutores.

 

Lobos que por aí vagueiam

Atacando sem preconceito;

Enganando presas alheias

Com maldade e sem respeito.

 

Há por aí lobos com gravata

E com sapatos de salto alto;

A quem a justiça não ataca

Por medo do asfalto.

 

Até a lei vai protegendo

Alguns lobos que andam à solta;

Atacando os que vão vivendo

Com esses lobos por aí à sua volta

 

Autor: João (Alegria) Rodrigues

04
Abr23

Momento de Poesia

Alegria

Quem me dera

 

Quem me dera poder viver

O teu canto ó!rouxinol,

Todos os dias ao amanhecer

Ver a cor do arrebol.

 

Sentir o ar fresco das serranias

Batendo na minha fronte,

Respirar o aroma todos os dias

Das giestas daquele monte.

 

Olharas aves no campo

Chilreando no arvoredo,

Sentir todo o encanto

Viver a vida sem medo.

 

Ver as crianças brincando

Mostrando a sua felicidade,

O seu futuro preparando

Para uma vida de liberdade.

 

Sentir todos os corações

A bater com o ritmo do amor,

Viver com as emoções

De um mundo sempre melhor.

 

Respirar o ar mais puro

Livre de todas as impurezas,

Ter a garantia de um futuro

Repleto de muitas certezas.

 

Correr pelo mundo fora

Gritando com voz audaz,

Acordem, chegou a hora

De viverem todos em paz.

 

Autor: João (Alegria) Rodrigues

 

 

02
Abr23

Momento de Poesia

Alegria

 

 

 

Telhados de Lisboa

 

Telhados de Lisboa

Onde muita gente boa

Tem o seu humilde lar;

E olhando o horizonte

Que fica ali mesmo defronte

Vai vendo a vida passar.

 

Nos beirais as andorinhas

São como viúvas vizinhas

Sempre com seus lamentos

Vão contando suas vidas

As amizades perdidas

Levadas pelos tempos.

 

Telhados desta cidade

Símbolos da idade

Dos reis e das rainhas

Dos confrontos e das lutas

Que deixaram devolutas

As casas que ali tinhas.

 

Telhas velhinhas de outrora

Deixam quem lá mora

Ao sabor do cruel inverno;

Gastas pelo tempo passado

Deixam entrar por todo o lado

O frio e o calor eterno.

 

Quando o sol os aquece

Até o meu dia parece

Mais feliz e sorridente;

Tudo ali tem mais graça

E até o pombo que por ali passa

Arrulha de contente.

 

Telhados da minha rua

Tão simples e tão nua

De antigas vizinhanças;

Como eras divertida

E como tinhas tanta vida

Com o brincar das crianças.

 

Hoje bairros antigos

Com telhados luzidios

Que o tempo viu passar

Vão ficando à espera

Que venha uma nova era

Para os puder recuperar.

 

Autor: João Alegria Rodrigues

 

 

 

02
Abr23

Momento de Poesia

Alegria

O Abril da Vida

 

Todos temos um Abril

A florir dentro de nós;

E há muitas águas mil

Nos olhos de todos vós.

 

Quando chega a Primavera

Mostrando as suas flores;

Que lindo que também era

Se no coração houvesse amores.

 

Afastar de todos a ingratidão

Somente o bem existir;

E ver emcada um, um irmão

No presente e no porvir.

 

Sorrir para o nosso semelhante

Como para nós precisamos;

Dar um cordial abraço

A todos os que amamos.

 

A vida é muito curta e feroz

Tenham tudo isso em mente;

Foi o ensinodos nossos avós

Para viver bem o presente.

 

Por isso vivamos com clareza

Sempre o Abril da nossa vida;

E teremos a maior riqueza

Nesta viagem só de ida.

 

Autor: João Alegria Rodrigues

 

 

 

 

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