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30
Mar23

Momento de Poesia

Alegria

Lisboa Encantada

 

Nesta cidade encantada

De guerreiros e mareantes;

Minha água furtada

Com telhados ondulantes.

 

Meu lençol de cambraia

Com almofadas de linho;

Minha toalha de praia

Estendida pelo caminho,

 

Com encantos de madrugada

Olhando o raiar da aurora ;

Vives tu moira encantada

Por um Tejo que te namora.

 

Tens o castelo por guardião

Sempre a olhar-te dali;

Tens o fado por paixão

E fadistas a cantar para ti.

 

E ao longo das tuas vielas

Com cheiro a rosmaninho;

Passa o fado por elas

Que a cantar chora baixinho.

 

No trinar das guitarras

Toda a música entoa;

E o marinheiro solta amarras

Ao ver-te de perto, Lisboa.

 

Autor: João Alegria Rodrigues

 

 

29
Mar23

Momento de Poesia

Alegria

LISBOA

 

Lisboa Cidade viva, que não para

Seja de noite ou de dia,

És a joia mais rara

Que Portugal tem na ourivesaria.

 

Lisboa, inspiração de poetas

Musa para fados e canções.

És orgulho dos Lisboetas

Arrebatadora de corações.

 

Por ti passaram Camões

Pessoa, Bocage e Chiado,

És cidade de muitas paixões

És amor idolatrado.

 

Tiveste Reis e Reinados

Batalhas e Revoluções,

És palco de muitos artistas

Foste Rainha dos pregões.

 

De ti partiram as naus

Da tormenta e das descobertas;

Levando os nossos marinheiros

Por mares de águas incertas.

 

Lisboa da boémia e das farras

És uma grande cidade,

Vives ao som das guitarras

Nos retiros da saudade.

 

Autor:  João (Alegria) Rodrigues

29
Mar23

Momento de Poesia

Alegria

Lisboa Antiga

 

Nesta cidade das sete colinas

De marinheiros e varinas

Que acorda cheia de vigor;

Vai sorrindo para a vida

Cumprindo a prometida

Promessa de grande amor.

 

Saudades dessa Lisboa

Estrela ou velha Madragoa

Santos e Alcântara também;

Ver o eléctrico a circular

Nos seus carris a cantar

Com destino até Belém.

 

Do Castelo até Alfama

Todo o Alfacinha ou Dama

Passeava com vaidade;

Até a Santa Catarina

Gritava por qualquer Varina

Quando acordava a cidade.

 

O Bairro Alto já velhinho

Continua no seu cantinho

A jogar com sabedoria;

Vendo a Baixa com destreza

Estendendo a toalha na mesa

Do bairro da Mouraria.

  

O castelo com sua altivez

Vai olhando de quando em vez

Para a Senhora da Saúde;

Que no Martin Moniz sediada

É todos os anos festejada

Com muita fé e virtude.

 

E a Graça com sua beleza

É uma dávida que a natureza

Quis a esta Lisboa ofertar;

Dando-lhe o grande valor

Dotando-a de todo o esplendor

Que a um bairro se pode dar.

 

Quem viu Alvalade ou Areeiro

E passou por ali primeiro

Antes de chegar a São José;

Andando por esta cidade

Fica com a alegre vontade

De a percorrer toda a pé.

 

Da Estrela a Campolide antigo

Encontra sempre um amigo

Que com vontade não fique;

De conhecer e passear

E até por ali ficar a morar

No bairro de Campo de Ourique.

 

E o Marquês imponente

Recebe ali toda a gente

Que de longe o vem visitar;

E descendo até ao Rossio

Cheio de orgulho e brio

Desce a avenida a cantar.

 

Saudades dos barcos no Tejo

Das varinas que já não vejo

Com seus pegões anunciar;

Do alto, a pescadinha

Até já não vem a sardinha

Na canastra a saltitar.

 

O Guarda noturno já não existe

A noite ficou mais triste

Nem os pescadores vejo mais;

Onde estão os ardinas

Que em todas as esquinas

Apregoavam os jornais.

 

Oh! Querida Lisboa antiga

Que abandonaste essa vida

Perdendo os teus pregoeiros;

Hoje vives para outro futuro

Mas igualmente também duro

E repleta de aventureiros.

 

Autor: João Alegria Rodrigues

14
Mar23

Momento de Poesia

Alegria

Lágrima Celeste

 

Lágrima Celeste,

Pérola do mar

Tu que me fizeste

Para me encantar!

 

Ah! Se tu não fosses

Lágrima do Céo,

Lágrimas tão doces

Não chorara eu.

 

Se eu nunca te visse

Bonina do valle,

Talvez não sentisse

Nunca amor egual.

 

Pomba debandade

Que é dos filhos teus?

Luz da madrugada,

Luz dos olhos meus!

 

Meu suspiro eterno,

Meu eterno amor,

De um olhar mais terno

Que o abrir da flor.

 

Quando o néctar chora

Que se lhe introduz

Ao romper da aurora

E ao raiar da luz!

 

Esta voz te enleve,

Este adeus lá soe,

O Senhor t’o leve,

E Deus te abençoe.

 

O Senhor te diga

Se te adoro ou não,

Minha doce amiga

Do meu coração

 

Se de ti me esqueço,

Ou já me esqueci,

Ou se mais lhe peço

Do que ver-te a ti!

 

A ti que amo tanto

Como a flor a luz,

Como a ave o canto,

E o Cordeiro a Cruz;

 

A campa e o cypreste,

A rola e o seu par,

Lágrima celeste!

Pérola do mar!

 

Poema de: João de Deus

Do livro  Campo de flores

 

 

PORTUGAL

Pus-me um dia a percorrer

este lindo PORTUGAL,

pois queria ver e sentir

seus encantos sem igual.

  Fui e vi campos no Minho

  sempre mimosos e frescos,

  e vi as gentes minhotas

  com seus trajes pitorescos.

Em Trás-os-Montes alpestres

com os seus vales sombrios,

vi águas dos altos montes

despenharem-se nos rios.

   E no Douro verdejante

   com vinhedos e choupais,

   ouvi rouxinóis à noite

   cantar suspiros e ais.

Nas acidentadas Beiras

vi brilhar a branca neve,

perto das "Penhas Douradas"

onde o ar é já mais leve.

   Percorri a Estremadura

   Que lindas e férteis campinas,

   onde cresce o loiro trigo

   e pastam vacas turinas.

 No Alentejo vi as messes

ondeando como o mar.

e muitas casinhas brancas

como noivos a noivar.

   E mais ao sul no Algarve

   terra das amendoeiras,

   vi os quentes e doces frutos

   que pendem lá das figueiras.

Mas não pára aqui o encamto

que deslumbra o meu olhar.

Vamos meu coração vamos

para terras de além- mar.

   Onde os Açores emergem,

   como pérolas preciosas

   e onde a ilha da Madeira

   tem o perfune das rosas.

E de tudo quanto vi

trouxe esta impressão final :

Que não há terra tão linda

como o nosso "PORTUGAL".

          João Rodrigues          

 

 

 

 

 

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