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25
Mar22

Momento de Poesia

Alegria

 

Rua frente à assembleia  (4).jpg

Telhados de Lisboa

 

Telhados de Lisboa

Onde muita gente boa

Tem o seu humilde lar;

E olhando o horizonte

Que fica ali mesmo defronte

Vai vendo a vida passar.

 

Nos beirais as andorinhas

São como viúvas vizinhas

Sempre com seus lamentos

Vão contando suas vidas

As amizades perdidas

Levadas pelos tempos.

 

Telhados desta cidade

Símbolos da idade

Dos reis e das rainhas

Dos confrontos e das lutas

Que deixaram devolutas

As casas que ali tinhas.

 

 

 

 

Telhas velhinhas de outrora

Deixam quem lá mora

Ao sabor do cruel inverno;

Gastas pelo tempo passado

Deixam entrar por todo o lado

O frio e o calor eterno.

 

Quando o sol os aquece

Até o meu dia parece

Mais feliz e sorridente;

Tudo ali tem mais graça

E até o pombo que por ali passa

Arrulha de contente.

 

Telhados da minha rua

Tão simples e tão nua

De antigas vizinhanças;

Como eras divertida

E como tinhas tanta vida

Com o brincar das crianças.

 

Hoje bairros antigos

Com telhados luzidios

Que o tempo viu passar

Vão ficando à espera

Que venha uma nova era

Para os puder recuperar.

 

Autor: João Alegria Rodrigues

 

 

 

18
Mar22

Momento de Poesia

Alegria

 

As Papoilas

 

Papoilas encarnadas a flutuar

Nos campos do dourado trigo;

Como é maravilhoso apreciar

O contraste do campo amigo.

 

Papoilas brancas ou amarelas

Com as suas cores tão berrantes;

São autênticas estrelas

Nos campos verdejantes

 

Papoilas azuis da cor do Céu

Nos campos de outros lugares;

São o encanto do mundo meu

Que embelezam nossos olhares.

 

Com suas pétalas vão acenando

Como que cumprimentando a sorrir;

Enquanto as searas vão amarelando

À espera de uma colheita que há-de-vir.

 

Como gosto de as ver

Sacudidas pelo vento;

Com seus pés a tremer

Mas seguros pelo tempo.

 

Todos os campos as enaltecem

Como sendo suas princesas

E até as rainhas lhe obedecem

Invejando-lhe as suas belezas.

 

Autor: João Alegria Rodrigues

 

 

 

15
Mar22

Momento de Poesia

Alegria

 

AS MÁS COMPANHIAS

 

-Porque é que aquele grosso bago de uva,

 ainda há pouco são, está sentido? ´

- É porque, estando exposto ao vento, à chuva,

 a pouco e pouco tem apodrecido.

-Mas o que está ao pé, do outro lado, bem abrigado

e protegido quase se encontra no mesmo estado.

 - É porque, estando ao outro quase unido,

o companheiro o tem contaminado.

 Por isso podes tu avaliar quanto as más companhias podem prejudicar.

 Evita quanto puderes andar em más companhias;

procura as boas se queres ter suaves alegrias.

15
Mar22

Momento de Poesia

Alegria

A Procissão

 Está tudo preparado

Há gente por todo o lado

A minha aldeia está em festa

Tocam os sinos a anunciar

Que a procissão vai passar

Não há outra como esta.

 

No adro da igreja toda a gente

Canta à padroeira alegremente

Cânticos de graças e louvor;

Os andores se aprumam

E à volta deles se arrumam

Aqueles que os levam com amor.

 

Lá na frente vai o guião

Anunciando que a procissão

Vai por aqui a passar;

E os santos nos seus andores

Vão recebendo os seus louvores

Que o povo lhes quer dar.

 

Há colchas nas janelas

E em todas as ruas e vielas

Sente-se um aroma de alegria;

Todos cantam, todos rezam

Até aqueles que se prezam

De viver este grande dia.

 

Vagarosos vão os andores

Que os seus transportadores

Com fé os vão carregando;

Com passos firmes vão

Aqueles que na procissão

Se vão já incorporando.

 

 

 Cada andor com seu Santo

Vai mostrando o seu encanto

E a beleza que o ornamenta;

O perfume daquelas flores

Que com carinhos e amores

São regados com água benta.

 

Vão os estandartes à frente

De cada santo correspondente

Nas mãos de quem com carinho;

Com muita fé e dedicação

Vai ali com a alma e coração

Percorrendo todo o caminho.

 

Vai o Pálio lá atrás imponente

Cobrindo solenemente

O Sacerdote que vai rezando;

Com o Relicário em suas mãos

Vai orando pelos cristãos

Que com fé vão cantando.

 

Os sinos vão tocando

Alegremente anunciando

Que o cortejo vai na rua;

E o povo vai rezando

Aos santos vão implorando

Para o mal a sua cura.

 

Chegados já à igreja

Toda a gente ali deseja

Obter as graças do Senhor;

E acabada a procissão

É o Sacerdote que dá então

As Bênçãos do Salvador.

 

Autor: João Alegria Rodrigues

 

 

12
Mar22

Momento de Poesia

Alegria

A Chuva - 1

 Pela vidraça da janela não aberta

Fico olhando a minha rua deserta

Triste, molhada e tão sozinha;

E as pessoas que passam por ela

Acham que ela é muito bela

Mesmo em tempo de chuvinha.

 

Fico vendo a chuvaque cai

E por isso ela sempre vai

Molhando os telhados da cidade;

Até as velhas calçadas

Ficam luzidias e molhadas

Porque da chuva tinham saudade

 

Na chuva fria deste outono

Todas as ruas ficam ao abandono

Sem gentes a passar por elas;

Todos andam com imensa pressa

Na rua, jardim ou travessa

Na avenida, no largo e nas vielas.

 

Chuva que vai molhando o chão

Mas que enriquece o coração

De todos nós que precisamos dela;

É uma bênção da própria natureza

E para a terra uma forte riqueza

Por isso não há coisa mais bela!

 Autor: João Alegria Rodrigue

A Chuva 2

Bate a chuva na minha janela
E eu vejo através dela
As pessoas que vão na rua
Vestindo os seus agasalhos
Correndo para os trabalhos
Porque a vida continua.

Cai a chuva no carreiro
Cai chuva no canteiro
Que eu tenho no quintal
Cai a chuva em Janeiro
Mas também cai primeiro
Pelo tempo do Natal.

A chuva que quando desejada
Mesmo no caminho ou na estrada
Tem sempre quem a aprecie
Venha ela depressa ou devagar
Ficamos todos a esperar
Que ela a todos beneficie.

Chuva que cai miudinha
Logo pela manhãzinha
Para amolecer nossos campos
És o ouro das nossas terras
Escureces também as serras
Não lhes tirando seus encantos.

Chuva que no outono apareces
E que de todos nós mereces
Um aplauso muito forte;
Transformas o seco em molhado
Criando o pasto para o gado
Desde o centro até ao norte.

Até o simples aldeão
Que te espera para que o pão
Nos campos possa a crescer;
Te deseja com ansiedade
Pois dele és aquela verdade
Para que ele possa sobreviver.

Autor: João (Alegria) Rodrigues

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

08
Mar22

Momento de Poesia

Alegria

A Praça da Alegria

 

No meu bairro há uma praça

Que quem por ela passa

No seu caminho do dia-a-dia;

Encontra um certo aroma no ar

Que os deixa a logo a pensar

Que só pode ser uma Alegria.

 

Tem um jardim com história

Para quem tem boa memória

De um país sem ter rival;

Pois foi ele que nos deu

E para isso escreveu

O nosso Hino Nacional.

 

Rodeado de nomes de artistas

Do cinema e também das revistas

Este jardim tem uma certa beleza;

Mostrando aos visitantes

No tempo de agora e do antes

Toda a sua imponente riqueza.

 

Um bairro de muita história

Que nos imprime na memória

De bons tempos nele vividos

Toda a alegria que se vive ali

Tem amor para mim e para ti

E todos são bem acolhidos.

 

Quando chegam as festas

Não há outras como estas

Vividas em cada dia;

Por isso lhe chamamos

E grande louvor lhe damos

Por ser uma Praça da Alegria

 

Autor: João Alegria Rodrigues

 

07
Mar22

Momento de Poesia

Alegria

As Serras da minha Aldeia

 

Pelas serras da minha aldeia

Onde o granito campeia

Em abundante qualidade;

Dando às casas o vigor

Toda a beleza e esplendor

Que as diferencia da cidade.

 

Calçadas ou ruelas

Paredes paralelas

Dos lares que habitamos;

Dali toda a pedra sai

E por esse mundo vai

O produto que exportamos.

 

Grandiosos penedos

Que moldados pelos dedos

Dos corajosos pedreiros;

Edificaram casas enormes

Outras menos disformes

Mas sempre bons obreiros.

 

Por essas serranias

Andei também muitos dias

Calcorreando sem parar;

Admirando a beleza

Que a mãe natureza

Ali veio semear.

 

Matagais e penhascos

Caminhos já gastos

Pela intempérie do tempo;

Como eu recordo ainda

A minha mocidade finda

Que por ali vivi no momento.

 

Autor: João (Alegria) Rodrigues

 

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