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29
Ago21

Momento de Poesia

Alegria

A Rotunda do Marquês

 

Oh! Marquês de Pombal

Se cá viesses outra vez

Verias a confusão tal

Que se gerou em Portugal

Com a Rotunda do Marquês.

 

A Confusão era tamanha

A certas horas do dia

Que a gente até apanha

Amor a tal façanha

E sente agora mais alegria.

 

Muita polémica causou

Este túnel da confusão

Mas digo-vos até estou

Agora que por lá vou

Mais contente do coração.

 

Agora meus amigos

É circular com muita atenção

Para não poder causar

Quando por lá passar

Problemas na circulação

 

Autor: João Alegria Rodrigues

 

 

 

29
Ago21

Momento de Poesia

Alegria

A Flor da pele

Vou deslizando meus dedos por essa estrada sedosa,

Em cada curva que passo, um odor, novas surpresas:

É tua pele macia, horizonte de belezas,

Delícias de minha vida, companheira, saborosa...

 

Em tua cútis, a boca rastejo, de sul a norte,

Provocando em cada pêlo um gostoso arrepio,

E sinto que te contorces como a gazela no cio,

E te envolvo, faminto, e te abraço bem forte...

 

Inexplicáveis momentos de ternura, de paixão,

De corpos embriagados, em transe de comoção,

Com gemidos e suspiros saltando à flor da pele...

 

E prossigo no caminho de mistérios tão infindos,

Amando teu ser completo, fitando teus olhos lindos,

Até que afinal, num beijo, meu prazer tua boca sele...

 

 

A INSENSATEZ

 

Ah, insensatez que você fez

Coração mais sem cuidado

Fez chorar de dor o seu amor

Um amor tão delicado

 

Ah, por que você foi fraco assim

Assim tão desalmado

Ah, meu coração, quem nunca amou

Não merece ser amado

 

Vai, meu coração, ouve a razão

Usa só sinceridade

Quem semeia vento, diz a razão

Colhe sempre tempestade

 

Vai, meu coração, pede perdão

Perdão apaixonado

Vai, porque quem não pede perdão

Não é nunca perdoado.

 

 

28
Ago21

Momento de Poesia

Alegria

Sabemos que a vida é bela

 

Sabemos que a vida é bela,

Mas c'uma seringadela

Sempre fica bem melhor,

E para que haja algo de novo,

E' preciso que o Zé- Povo

Seja o seu seringador

 

E assim sempre a seringar

E o cinto a apertar,

pouca é a longevidade,

Co trabalho a escassear

E' a crise a apertar

valha-nos a caridade

 

As promessas vão surgindo,

E o povinho vai sorrindo

Tentando acreditar

Ouvem-se os galos cantando,

Para quem os vai escutando

No poleiro os colocar

 

Falta o leite ,falta o pão

Nos bolsos do cidadão

So' o cotão permanece

Mas quando há futebol

O euro sempre aparece

 

Mas por respeito a quem manda

O Zé nem que ande de tanga

Vive a rir e dar ao pé

pois se há coisas menos belas

Contentam-se a ver as estrelas

dos fundos da C-E-E......

16
Ago21

Momento de Poesia

Alegria

O Cântico dos Cânticos

do livro "Vilhena"

 

   Em tempos que já lá vão

Na velha rua das Trinas,

Entrava-se por um portão

Para uma casa de meninas.

 

   Foi ali que debutou

A heroínas desta história,

Que no fado se finou

(Deus a tenha em sua Glória).

 

   Chamava-se Sulamina;

E as doces carícias dela

Levavam os homens ao céu

(Afirmava a clientela).

 

   Quando veio aquele decreto

Liquidando lupanares,

Mudou-se para poiso incerto;

Passou a viver nos bares.

 

   É bela a vida dos bares

"Boites" e cabarés;

Mas, fazer ofício disso,

Muito agradável não é.

 

  Veio-lhe um dia a ambição

De ter a sua casinha,

Com cama para dormir

Onde dormisse sozinha.

 

E ter um colchão de molas,

Guarda - fatos e psiché;

Esquentador e fogão,

Quarto de banho e bidé.

 

  Não viver mais em pensões;

Acabar com aquele fadário;

Ser dona de casa sua,

Montada por um otário.

 

   Andava com esta fisgada

Quando um dia encontrou

O banqueiro Salomão

A quem logo se atirou.

 

   Combinaram encontrar-se,

Longe da vista das gentes,

Numa pensão "muito limpa,

Com águas frias e quentes".

 

   E, já com a determinação

De extorquir o dinheiro

Ao otário Salomão

Cantou-lhe o "Canto Primeiro". 

 

 Canto Primeiro

  Beija-me com beijos da tua boca,

Põe uma toalha no abat-jour lilás,

Nos teus braços eu fico como louca,

Desaperta esse colchete atrás.

 Atencioso Salomão,

Desapertou-lhe o colchete;

E a blusa dela tombou

Para cima do tapete.

 Estava um pouco nervoso

Ao descobrir tanto encanto,

Sulamina aproveitou-se:

Cantou-lhe o “Segundo Canto”.

 Canto Segundo

  As minhas pernas fremem de desejos,

Apalpa aqui; repara como estou.

Para um bocadinho com os beijos...

Sai o fecho da saia que enguiçou!

 Muito habilidosamente,

Salomão, já mais ousado,

Em menos de três segundos,

Abriu o fecho enguiçado.

 A saia dela caiu

E foi caindo mais roupa.

Quanto mais roupa caía

Mais crescia a água na boca.

  Vendo a perturbação

Que dominava o parceiro.

Não esteve com mais aquelas;

Cantou-lhe o "Canto Terceiro

 Canto Terceiro

  Tu inebrias como um cacho de uvas

Sumarento das vinhas de Egandi.

Existem recônditos em meu corpo

Que guardei e reservo para ti.

 Ao mesmo tempo tirava

A combinação rendilhada.

Salomão apatetado,

Estava sem dizer nada.

 Pois, situação como esta,

Embora seja frequente,

Põe-nos um nó na garganta

Que trava a fala da gente.

 E, naquele jogo insensato,

Dominando a situação,

Reduziu a um farrapo

O banqueiro Salomão.

 E o Banqueiro Salomão,

Já reduzido a um farrapo,

Apenas balbuciou:

- Onde é que eu ponho o casaco?

 Para resistir a isto

Precisa um homem ser santo;

E ela não lhe deu tréguas

Cantando-lhe o "Quarto Canto".  

 Canto Quarto

 Põe-no além em cima da cadeira,

Vem;  abraça meu corpo perfumado

Que exala o odor da cerejeira

Da mirra e do incenso… Oh! meu amado.

 As Persianas corridas

E o reposteiro fechado

Coavam uma luz difusa

Que convidava ao pecado.

 E quem passava lá fora

A dois passos mesmo á beira,

Não lhe passava pela ideia,

Semelhante escandaleira.

 Tirou os sapatos altos

Com um sadismo estudado

Cada movimento dela

Tinha um sabor a pecado.

 Suas meias eram pretas

Como manda a tradição,

Negras como a barba dela

E as barbas de Salomão.

 Sentou-se à beira da cama

Descalçou-as lentamente,

Recitando o Canto quinto

De todos o mais pungente.

Canto Quinto

   A sábia carícia dos teus dedos

Produz em mim a estranha sensaçã

Caramba! Lá me caiu outra malha!

Isto é que é uma gaita Salomão!

  Em ceroulas o Salomão

Murmurou palavras ternas

Que as meias não importava

O que importava eram as pernas.

 Como dois pilares do Templo

As pernas de Sulamina

Eram perfeitas, esguias

Tratadas a bronzalina.

 Nesses pedaços de carne

Salomão ousadamente,

Pôs a a ponta de dois dedos

E comprimiu levemente.

 Ela soltou um gritinho

De dor e fingindo espanto,

E, ao ouvido, baixinho

Impingiu-lhe o sexto canto.

 Canto Sexto

  São os teus afagos manjar de boda

Agradeço a Deus porque me encontras-te,

Cuidado que estás a arranhar-me toda!

Ah! Malandro que não te barbeaste.

  Falou de maneira terna

Sorriu de terna maneira,

E colocou uma perna

Em cima duma cadeira.

 Tirou o cinto das ligas

Lentamente devagar,

Tirou as calcinhas pretas

Pouco mais tinha para tirar!

 Salomão estava grogue,

Parecia petrificado

Com as ceroulas vestidas

E com um sapato calçado.

 As ceroulas eram brancas

Eram cem por cento lã

Do melhor que se fabricou

Na fábrica da Covilhã.

  Eis que é chegado o momento

De pormos um ponto final,

Rematando o episódio

Da maneira bem moral.

 Pois é bem nosso costume

E já o Eça o fazia

Embrulhar toda a verdade

No manto da fantasia.

  Para tornar isto moral

No ponto em que as coisas estão

É preciso muito caco

E muita imaginação.

 Precisamente na altura

Em que entravam na cama,

Ouviu-se bater à porta

E apareceu um «paisana».

 A seguir entraram mais

Quatro tipos de cacetete,

Parecia um orfeão

A cantar o Canto Sete.

 Canto VII

  Nós somos da brigada dos costumes

E andamos na fiscalização.

Viemos prender esta menina.

Faça um favor e vista esse roupão.

  Salomão, aborrecido,

Esquecendo a educação,

Ergueu os braços ao céu

E soltou um palavrão.

 Os policias não gostaram

Daquela observação,

Um deles, mais expedito,

Aplicou-lhe um bofetão.

 Salomão vestiu as calças

E abotoou a carcela.

O pobre nunca se vira

Em situação como aquela.

  Os policias, atrevidos,

Deram alguns apalpões.

Sulamina deu gritinhos

E soltou exclamações.

 Ali foram acusados

De praticarem o Coito

A cortezã defendeu-se

Cantando-lhe o CANTO OITO.

 Canto VIII

  Este homem é meu e eu sou dele

O nosso amor é ingénuo e sem malicia

A afeição entre duas criaturas

Não creio seja um caso de policia.

 Vamos lá é despachar,

Disse o chefe da brigada.

-Põe o vestido e os sapatos

Não fiques p´raí pasmada.

 E você, faça o favor,

Disse para Salomão,

De me dizer o seu nome,

O estado e a profissão.

 Salomão é o meu nome

E o estado é solteiro;

Tenho cinquenta e três anos;

A profissão é banqueiro.

 Quando ouviu dizer isto,

O "pasma" ficou passado,

Uma bronca como aquela

nunca tinha imaginado.

 Pois tudo quanto encontrava

Em casas de perdição

Eram sujeitos vulgares

Que não tinham posição.

Desculpe Vossa Excelência,

Por o termos perturbado.

Não teria vindo aqui

Se tivesse adivinhado.

 Mas fique à sua vontade,

Nós vamos já retirar.

Foi um engano tremendo,

Peço p´ra nos desculpar.

Agora que estou vestido,

Creio que não vale a pena

Recomeçar outra vez:

Repetir a mesma cena.

 Como homem de princípios,

Creio que é meu dever

Aconselhar o senhor

A que deve proceder.

 E dizendo estas palavras,

Saiu do quarto feliz,

Entre as vénias dos policias

E a raiva da meretriz.

 Mal refeito do encravanço,

O chui voltou-se p´ra dama

Que aguardava a sua sorte

Sentada à beira da cama.

  Começou com modos meigos:

Como se chama a menina?

Estarei a conhecê-la?

Não será a Sulamina?

 Ela ergueu os olhos grandes

Para o policia, assustada.

Lia-se-lhe na expressão

Que estava muito enrascada.

 Com ar de submissão

Dum cão a olhar p´ró dono,

Soltou um fundo suspiro

E gemeu o CANTO NONO.

 Canto IX

  Ninguém já pode amar tranquilamente

Sem a policia vir coscuvilhar,

Seja amável comigo, senhor guarda

Faça que não vê… deixe-me cavar.

 Cale-me já essa boca

Que começo a ficar bera,

Acabe lá de se vestir

Que está a ramona á espera.

 A dona da hospedaria

Estava no patamar

Ladeada de dois chuis

E com olhos de chorar.

  Escostadas à parede

Estavam sete outras damas

Que tinham sido encontradas

Metidas em outras camas.

  E lá marcharam as oito

Mais a dona da pensão,

Para a ramona que as esperava

Para as levar ao Cangarrão.

  As vizinhas estavam todas

A espreitar às janelas,

E diziam entre si

“Lá vão aquelas cadelas”.

 Depois que o carro partiu

Cada qual se recolheu,

E fecharam-se as janelas

Entretanto escureceu.

 

PS:

   Já tinha escurecido

Quando o profeta Isaias

Apareceu naquela rua

Para ir à casa das tias.

 Deu com as ventas na porta.

Ficou muito admirado.

Mas a porteira do prédio

Deixou-o logo informado.

 Então o senhor não sabe

O que foi que se passou?

Isaias não sabia

E ainda se admirou.

 Embora fosse profeta

Não havia adivinhado

Que as meninas foram presas

E a casa tinha fechado).

 Pois veio aí a ramona

 Á cata de uma menina,

E fizeram uma rusga

À pensão da Dona Lina.

  Voltou para casa o Isaias,

Ia mais triste que a morte.

E nassa terrível noite

Lá dormiu com a consorte. 

 

 fim

 

03
Ago21

Momento de Poesia

Alegria

A Esmola do Pobre

 

Nos toscos degraus da porta

De Igreja rústica e antiga,

Velha, trémula mendiga,

Implorava compaixão.

 Quase um século contado

De atribulada existência,

Ei-la, enferma e na indigência,

Que à piedade estende a mão.

 Duas crianças brincavam

À distância na alameda;

Uma trajava de seda,

Doutra humilde era o trajar.

 Uma era rica, outra pobre;

Ambas louras e formosas;

Nas faces a cor das rosas,

Nos olhos o azul do ar.

 A rica ao deixar os jogos,

Vencida pelo cansaço,

Viu a mendiga, e ao regaço

Uma esmola lhe lançou;

 Ela recebeu-a, e a criança

Que a socorre compassiva

Em prece fervente e viva

Aos anjos encomendou.

 Dum ligeiro sentimento

De vaidade possuída,

A criança mal vestida

Disse à do rico trajar:

 - "O prazer de dar esmolas

"A ti e aos teus não é dado;

"Pobre como és coitado!

"Aos pobres o que hás-de dar?"

  Então a criança pobre,

Sem mais sombra de desgosto,

Tendo o sorriso no rosto,

Da igreja se aproximou;

 E após, serena, em silêncio,

Ao chegar junto da velha,

Descobrindo-se, ajoelha

E a magra mão lhe beijou.

  E a mendiga alvoraçada,

Ao colo os braços lhe lança,

E beija a pobre criança,

Chorando de emoção.

 É ssim que a caridade

Do pobre ao pobre consola.

Nem só da mão sai a esmola,

Sai também do coração.

 

Adeus Amor

 

Flor menina tão querida

Nunca mais penses em mim

Vou sair da sua vida

Pois a vida quis assim

Vou chorar a realidade

Nas esquinas da saudade

No começo do meu fim.

Mas não chores vida minha

Tenhas sempre na memória

Dentre todas és rainha

A beleza é tua glória

Dá-me Adeus e um abraço

Pois aceito o meu fracasso

Pra fazer tua vitória.

Brisa mansa que me afaga

Ameniza o pranto meu

No horizonte o sol se apaga

Como a luz dos olhos teus

Ouço ao longe Ave-Maria

Cai a tarde em agonia

No meu último adeus.

Adeus minha doce amada

Linda flor da natureza

Seguirei minha jornada

Pelos mares da incerteza

Levarei comigo sempre

 

O meu peito sorridente

Carregado de tristeza

Adeus vilas, adeus flores

Adeus tardes de calor

Adeus parque dos amores

Sonho azul encantador

Como dói a realidade

Oh meu mundo de saudade

Para sempre: ADEUS AMOR

 

 

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