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29
Mai21

Momento de Poesia

Alegria

A Água

 

Ó! água que jorras do monte

Correndo por aí sem direção;

És como lágrimas na minha fronte

À procura de um coração.

 O teu destino é algum rio

Que te leve ao longínquo mar;

Refrescando o longo

E que aquece o meu olhar.

 O coração é nascente

De tantas lágrimas geradas;

Que os olhos abundantemente

Lançam nas faces rosadas.

 Quem me dera ser como a água

Correr sempre sem parar;

Não conhecer alguma mágoa

Que eu não possa superar.

 Abraçar do rio as margens

Que se alongam pelos campos;

Andar sempre em viagens

Conhecer do mundo seus encantos.

 A água é fonte de vida

Sem ela não há existência;

Deve ser bem consumida

Para nossa sobrevivência.

 

Autor: João (Alegria) Rodrigues

 

A Primavera

 Quando chega a primavera

Com flores no seu regaço;

Toda a gente fica à espera

Como se fosse um grande abraço.

 

Linda primavera florida

Que pões os montes a sorrir;

E aos campos dás a vida

Com os frutos que estão para vir.

 

Vais na terra depositando

As sementes da alegria;

E as gentes vão esperando

Que elas frutifiquem algum dia.

 

Vão correndo as águas na ribeira

Entrando pela terra endurecida;

Pondo fim á enorme canseira

De quem no campo ganha a vida.

 

Estão as árvores florescendo

Espalhando o aroma pelo ar;

E assim nos vão prometendo

Os bons frutos que nos vão dar

 

Primavera das sementeiras

Onde o humilde lavrador;

Deposita suas canseiras

Para uma colheita melhor.

 

Autor: João Alegria Rodrigues

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

14
Mai21

Momento de Poesia

Alegria

 

Prece do "Coração"

 

Ludíbrio das vagas, que agita a procela

Em noite de trevas, no oceano ao fragor,

Na terra uma praia, no espaço uma estrela,

O nauta, prostrado, te pede, Senhor!

    Que, se é triste, mais triste é por certo

    Se, no último instante do nosso existir,

    Olhando o horizonte, de nuvens coberto,

    De esperança uma estrela não vemos luzir.

Nas vagas da vida, meu barco perdido

Errante navega, sem norte, sem luz,

Não sei por que ventos me sinto impelido,

Não sei a que praias o mar me conduz.

    Sulcando estas ondas, eu vejo, a meu lado,

    Cruzarem-se afoitos mil outros também;

    Os ventos dirigem seu curso apressado,

    Na esteira que eu sigo...mas passam além.

E eu...Que viagem! Que triste destino!

Que vida, ai, que vida meu fado me de!

Vogar incessante, sem rumos, sem tino!

Rodeado de trevas, na terra e no Céu!

     Senhor! novo nauta no oceano da vida,

     Se as águas furiosas me têm de tragar,

     Oh! dá-me que em antes da extrema partida

     A estrela que eu sonho me venha animar.

Que a veja um momento, no espaço fulgindo,

O astro doirado, que em sonhos eu vi!

Quem não amou nunca, da vida partindo

Mal pode, ao deixá-la, dizer: já vivi.

 

Aquele Velhinho

 

Naquele banco de jardim

Com os olhos postos em mim

Está um velhinho sentado

Com ar triste e cansado

Sorriu e disse-me assim.

 

 Contou-me ele que um dia

Teve muita saúde e alegria

Mas agora tudo isso lhe faltou

E a vida dele se mudou

Transformando-se em agonia.

 

Disse-me então com tristeza

Foi assim que a Natureza

Ditou o meu caminho

Vivo só e sem carinho

Sozinho sentado à mesa.

 

Não tenho por quem chamar

Nem à noite nem ao levantar

A família já não existe

Só este banco que é tão triste

Me ajuda a vida a passar.

 

Esta vida de abandono

Que me vai tirando o sono

Pensando na família que tive

E que para mim já não vive

E me lançou no abandono.

 

Vós que sendo simples mortais

Se ainda tendes vossos pais

Dai-lhes carinho e afeição;

Pois neste mundo de ilusão

Podeis passar por coisas tais.

 

Autor: João (Alegria) Rodrigues

 

04
Mai21

Momento de Poesia

Alegria

 

Varandas de Lisboa

 

Varandas de Lisboa

Feitas de ferro forjado

Lembram tanta coisa boa

Que nos ficou do passado.

 

As casas com suas fachadas

Trabalhadas com rigor

Obras de épocas passadas

Construídas com amor.

 

Ferro exposto aos temporais

Forjado por artistas competentes

Que embelezam os frontais

Das casas das nossas gentes.

 

Como são belas estas casas

Com suas frentes originais

Com as andorinhas pousadas

Nos ninhos dos seus beirais.

 

Como é bela esta visão

De azulejos na fachada

Intemporais à corrosão

Do tempo que não apaga.

 

Trabalhos feitos pelos antigos

Em contraste com calçadas

São a história de tempos idos

De muitas épocas já passadas.

 

Autor: João (Alegria) Rodrigues

 

 

 

 

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