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29
Mai19

Momento de Poesia

Alegria

A MULHER E A GRAMÁTICA

A mulher é um adjectivo que precisa de concordar com o substantivo homem, para estar gramaticalmente na sociedade.

O namoro é um advérbio de tempo com um complemento terminativo - o casamento- sendo os arrufos orações incidentais no periodo adoração.

Quando alguns pensam em tomar esposa, procuram logo a oração principal - o Dote.

Quantas vezes um rapaz deixa de casar, porque a proposição pede depois um complemento transitivo - o automóvel.

Uma solteirona bem consevada é um pretérito perfeito e uma já entrada na idade, é um pretérito imperfeito.

Uma dessas priminhas, que logo aos treze anos começa a gostar do priminho, porque os pais vêm nele um casamento de conveniência, é um futuro condicional, que se torna futuro absoluto se aparece outra mulher que saiba cativar o priminho.

Quando se faz uma declaração de amor, conjuga-se o verbo no modo indicativo do tempo presente.

Quando um pai anda na faina de casar as filhas, é como se trata-se da conjugação.

Tanto se pode dizer: o meu amor como o meu complemento objectivo.

A arte de conduzir com sossego um negócio de amor, chama-se "sintaxe".

Um pai, que vai tirar informações do namoro da filha, está fazendo a análise da oração e procura conhecer o sujeito.

Estudar a estimologia de uma mulher, é ver quais os namoros que ela tem tido.

Uma mulher corpulenta e espadaúda é um superlativo de mulher.

Uma criaturinha pequena e muito leve, é um diminuitivo perfeito.

Quando um pai proibe expressamente a filha que namore determinado rapaz, põe ponto final no periodo; mas ela, às vezes, muda-o para uma vírgula.

A criada que leva as cartas, é um verbo auxiliar.

A mulher quando fala do seu namoro pode dizer: o meu substantivo próprio. Os olhos às vezes, dizem amor e a boca modifica esse sentimento.

Há mulheres que nunca amaram: são verbos substantivos, não pedem complemento objectivo, quando muito têm atributo.

Os homens que namoram varias mulheres ao mesmo tempo, são substantivos comuns.

24
Mai19

Periódicos

Alegria

 

Amigos visitantes deste Blog, a partir desta data vou publicar alguns periódicos de épocas antigas e que possivelmente vocês vão gostar de ver e rever. Obrigado, leiam e comentem.

A Feira da Ladra

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   Continua...

24
Mai19

Contos e Lendas

Alegria

 

 

LENDA DOS TRIPEIROS

 

Os estaleiros do porto construiam naus para uma encomenda do reino mas que para a qual se desconhecia a destinação, assim corriam muitos boatos sobre a utilização futura desta frota, foi mesmo questão de ser utilizada para o casamento dos princepes do reino. Certo dia, o Infante D. Henrique veio ao Porto para ver o avançamento da construção naval dos barcos .

O Infante visitou os estaleiros e apreciou o trabalho que ai se fazia , confiando no mestre encarregado das obras "mestre Vaz", disse-lhe que essas embarcações se destinavam à conquista de Ceuta, para isso lhe pedia de guardar segredo e de motivar os homens a mais empenho e sacrificios a fim de levar a bem essa obra.

O mestre Vaz assegurou-lhe que faria tudo que fosse possivel e faria mesmo a mesma coisa que fizeram anos a tras, quando as guerras com Castela: o povo do porto, Comeram so tripas para poderem dar a carne aos soldados que combatiam os castelhanos. Por este sacrificio as gentes do Porto eram mesmo conhecidos pela alcunha de "tripeiros".

O Infante D. Henrique ficou tão impressionado e emocionado pelo gesto que honrava este povo, e disse que esse nome de "tripeiros" entraria à historia de Portugal como um sacrificio heroico e invulgar do povo do Porto.

 Dos estaleiros dos " tripeiros" do Porto, sairam 20 naus e 7 galés que participaram a grande frota do Infante D. Henrique , que conquistaram Ceuta.

24
Mai19

Contos e Lendas

Alegria

 

A Cigarra e A Formiga

 

  • Como a cigarra o seu gosto
  • É levar a temporada
  • De Junho, Julho e Agosto
  • Numa cantiga pegada,
  •  
  •  De Inverno também se come,
  • E então rapa frio e fome!
  • Um Inverno a infeliz
  • Chega-se à formiga e diz:
  •  
  • Venho pedir-lhe o favor
  • De me emprestar mantimento,
  •  Matar-me a necessidade;
  •  Que em chegando a novidade,
  •  
  •  Até faço um juramento,
  •  Pago-lhe seja o que for.
  •  Mas pergunta-lhe a formiga:
  • "Pois que fez durante o Estio?"
  •  
  •  - Eu, cantar ao desafio.
  • "Ah cantar? Pois, minha amiga,
  • Quem leva o Estio a cantar,
  •  Leva o Inverno a dançar!"
  •  
  • Autor: João de Deus (1830-1896)
13
Mai19

Contos e Lendas

Alegria

A Abóbada

 

Em 6 de Janeiro de 1401, acorria o povo ao Mosteiro de Santa Maria da Vitória, conhecido também pelo Mosteiro da Batalha, para assistir ao Auto de Celebração dos Reis que teria a presença de D. João I.

O Mosteiro, que nesta altura ainda não se encontrava concluído, era da autoria do mestre Afonso Domingues, cuja idade avançada e cegueira tinham levado ao seu afastamento da grande obra. A sua conclusão tinha passado para as mãos de um irlandês, o mestre Ouguet e Afonso Domingues não se conformava com o facto de el-rei lhe ter retirado a direcção daquela obra de arte.

 

João I vinha desejoso de visitar a Casa do Capítulo do Mosteiro que mestre Ouguet tinha recentemente concluído, seguindo o traçado dos projectos de Afonso Domingues à excepção da abóbada que cobria o Capítulo. No entender do mestre irlandês, seria impossível concretizar a abóbada imaginada por Afonso Domingues por esta ser muito achatada e, sem consultar o mestre português, decidiu concluí-la de outra forma.

 

Como D. João I tinha chegado atrasado, resolveu assistir ao Auto dos Reis na igreja, deixando a visita da Casa do Capítulo para o dia seguinte. E em boa hora o fez.

 

Estava no Capítulo o irlandês Ouguet, vangloriando-se da sua supremacia sobre o mestre português, quando reparou com horror nas fendas que se abriam na abóbada e que ameaçavam a sua queda. Ouguet irrompeu pela igreja como um possesso, dizendo, entre muitas frases incongruentes, que o mestre Afonso Domingues lhe tinha enfeitiçado o trabalho. Pensando que o irlandês estava possuído pelo Demónio, os frades acorreram a exorcizá-lo perante o grande espanto do Rei. Ouguet caiu desmaiado ao mesmo tempo que um tremendo estrondo anunciava a queda da abóbada da contígua Casa do Capítulo, apenas 24 horas depois de ter sido concluída. El-Rei D. João I chamou então Afonso Domingues à sua presença e nomeou-o novamente mestre das obras do mosteiro, pondo o irlandês sob as suas ordens.

A construção da abóbada foi então retomada, agora seguindo o seu primitivo traçado. Chegou assim o grande dia em que foram retiradas as traves dos simples que sustentavam a abóbada.

Apenas foi deixada no centro da sala uma pedra onde ficou sentado Afonso Domingues. A abóbada não caiu e o velho mestre ficou sentado naquela pedra, sem comer nem beber durante três dias, cumprindo um voto que tinha feito a Cristo.

Ao fim do terceiro dia, El-Rei recebeu a triste notícia de que o grande arquitecto português tinha morrido antes de proferir as palavras "A abóbada não caiu.... a abóbada não cairá!". Da pedra sobre a qual Afonso Domingues acabou os seus dias foi esculpida uma estátua em sua memória, que foi colocada na Casa do Capítulo, honrando assim um dos maiores mestres arquitectos de todos os tempos.

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