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20
Dez16

O Fontanário

Alegria

 

O fontanário

 

Com duas bicas donde jorra

A toda a hora água fresquinha

Seja dia ou à noitinha

Dá gosto ali parar e beber

Para matar a sede com prazer

Ou encher a cantarinha.

 

Também forneces a água

Para os lavadouros imponentes

Onde lavam a roupa as gentes

Da minha aldeia singela

Hoje com menos clientela

Mas com orgulho na mente.

 

Muitas vezes ao serão

Junto a ti me sentava

Com os amigos conversava

Em alegre cavaqueira

E em simples brincadeira

A tua água saboreava.

 

E ainda hoje fazes os encantos

Desta aldeia tão genuína

Onde na sua simples rotina

Passam as gentes apressadas

Para as suas grandes jornadas

Que só o fim do dia determina.

 

João Rodrigues – um Sezurense

19
Dez16

A Minha Rua em Sezures

Alegria

A minha rua

 

 

 

A Casa onde fui nascido e criado.jpg

A antiga rua do curral 

Lugar onde nasci e me criei

E com os amigos brinquei

Na minha infância outrora;

Hoje rua da padroeira

Da Senhora da Graça milagreira

Mas eu ainda te lembro agora.

 

Havia janelas enfeitadas

Nas festas para lembrar

Que a Nossa Senhora ia passar

Por ali em procissão ;

É festa, os sinos tocam

E os devotos todos invocam

Para os seus uma bênção.

 

Ali brinquei tantas vezes

Quantas a juventude permitia

E sempre em cada dia

Jogava-se o arco ou o pião;

Ao berlinde ou às escondidas

Eram assim as nossas vidas

Vividas com muita emoção

 

E no tempo escolar

Dali partia para a escola

Sempre com a minha sacola

Que foi feita de pano de cotim;

De sobra de um retalho de calça

Minha mãe fez e com uma alça

Essa sacola para mim.

 

Hoje a minha rua tem pouca gente

Do tempo da minha juventude

Mas espero que a vida mude

E um dia quando eu passar por alí;

Olhe com alegria e prazer

Com satisfação e orgulho rever

A velhinha casa onde nasci.

 

João Rodrigues – um Sezurense

16
Dez16

A Coragem

Alegria

A coragem de enfrentar seus medos

 

Diz uma antiga fábula que um camundongo vivia angustiado com medo do gato.

Um mágico teve pena dele e o transformou em gato. Mas aí ele ficou com medo de cão, por isso o mágico o transformou em pantera.

Então ele começou a temer os caçadores.

A essa altura o mágico desistiu. Transformou-o em camundongo novamente e disse:

– Nada que eu faça por você vai ajudá-lo, porque você tem apenas a coragem de um camundongo. É preciso coragem para romper com o projeto que nos é imposto. Mas saiba que coragem não é a ausência do medo, é sim a capacidade de avançar, apesar do medo; caminhar para frente e enfrentar as adversidades, vencendo-os…

09
Dez16

A Minha Rua

Alegria

 

A Minha Rua

A minha rua está deserta

E vai morrer pela certa

Um dia podem crer;

Tudo teve e hoje quase nada tem

Parece enferma e a sofrer.

- O futuro vai decidir

Que por aqui ainda há-de vir

O progresso pois então,

Virão outros comércios

Que muito valor lhe darão

- Teve barbeiro e retrosaria

Linhas e botões até vendia,

E outras coisas que de mais

Panos, camisas e peúgas

E produtos de higiene pessoais.

- Mercearia com bons produtos

Do melhor que o mercado tinha

Queijos, azeite, massas e licores

Arroz, e latas de sardinha.

- Também uma grande drogaria

Onde todos os produtos havia

Desde o petróleo à creolina

E produtos para o uso do lar

Até sabão, pentes e solarina.

 

 

 

- Um talho logo ali à beira

Com chouriços e farinheira

E carne boa para estufar;

Frangos para cozer,

Costeletas e bifes para fritar.

- Ao lado havia o alfaiate

Que parece disparate

Mas com boa confeção;

Fazendo todos os fatos

Para o inverno ou para o verão.

- Casa de diverso vestuário

Para todo o uso diário

Homem, mulher ou criança;

Para trabalho ou passeio

Para ginástica ou para a dança.

- Sapateiro para o calçado consertar

E loja para as malas arranjar

E também tinha um latoeiro

Canalizador e eletricista

Não faltando o taberneiro.

 

 

 

 

- Tabernas eram três

Todos vendiam de uma vez;

Vinhos, aguardentes e sumos

Copos de dois ou de três

Fósforos e material de fumo.

- Até ali defronte a padaria

Que todos os dias cozia

O bom pão que nos contentou

Foi-se embora em má hora

E nunca mais voltou.

- E os materiais para cabeleireiro

Que se vendiam por bom dinheiro

Ali havia muito para escolher

E por cima um partido politico

Que acabou por desaparecer.

- Ao lado cunhos e cortantes

Que em poucos instantes

E muitas ferramentas afiou

Só sei que também partiu

E nunca mais voltou.

- Uma fábrica de emblemas

Taças grandes ou pequenas

Tudo ali se produzia

Mas também se foi embora

E acabou-se a minha alegria.

       João Rodrigues

07
Dez16

Viajando por Portugal

Alegria

Viajando por Portugal

 

 

Visitei (CASAL DA ÁGUA TODO O ANO)

E vi (CATRAIA DO BURACO)

(DEGOLADOS) em grande aparato

Estavam (MATA CÃES) e (MATA MOUROS)

Que o (PAITORTO) por (PAIXÃO)

Em (CEPOS) os foi deixar no chão

Como se fossem tesouros.

 

Vi (FOCINHO DE CÃO)

Aguçado como um punhal

E tão grande que como tal

Eu fui para outro lugar

Para poder andar tranquilo

Deixei para trás tudo aquilo

E a (VAL DOS MORTOS) fui parar.

 

Dali vi o (CEMITÉRIO)

E (VERGAS) de (PONTA) afiada

Pois (VENDA DOS PRETOS) estava fechada

Porque (VINHA DA DESGRAÇA)

Foi (PRESA DOS MOUROS) na (QUARTA FEIRA)

Por ter deixado a (QUEIJADA) na tosteira

Em (RONDULHA) abandonada

 

Em (PONTA) encontrei (AMOR)

Mas logo (CABRÃO) apareceu rindo

E (CABRÕES) também iam vindo

Mas (ÀS DEZ) em (CAMA DA VACA)

(CABEÇUDOS) eles ficaram

E depois que acordaram

Todos eles iam fugindo

 

 No (IMAGINÁRIO) da (POBREZA)

Em (CASAIS DO NÃO HÁ) (NAMORADOS)

Porque (MALHOU) nos sobrados

E em tempo (PASSADO)

Fez um grande (CHIQUEIRO)

Por ter sido o primeiro

A ficar com (PÉS ESCALDADOS)

 

Fui a (CASAL DE MIL HOMENS)

E encontrei (MUNDO NOVO)

Porque não havia nenhum povo

Em (CASAIS DA BESTEIRA)

E (MATA MOUROS) foi a primeira

A contar com os (BARBUDOS)

Na (BICHA) da (BAGACEIRA)

 

Depois de passar pela (VAGINA)

A (VENDA DA GAITA) apareceu

E na (VENDA DAS PULGAS) tudo aconteceu

E com (CRUCIFIXO) fui ao (PURGATÓRIO)

Porque em (VILAR DE PRAZERES) estaria

A (CAMPA DO PRETO) onde se fazia

Constantemente um velório.

 

Então os (BARBUDOS) lá da terra

Em (JERUSALÉM DO ROMEU)

Todos eles e também eu

Juraram com um grande manifesto

Parar com esta grande confusão

De nomes porque senão

Interessa (DEIXA-O-RESTO)

 

 

07
Dez16

Viajando por Portugal

Alegria

Viajando por Portugal (Continuação)

 

 E depois de (ENDIABRADA)

A (MARIA VINAGRE) gritou

Diga que já não estou

Para (GARANHÃO) que vier

Depois de passar (NECESSIDADES)

Fiquei com muitas vaidades

De ter nome de mulher.

 

Depois de passar (PORTAGEM)

A (BEXIGA) ficou cheia

E não fazem a mínima ideia

Como ficaram (COLHÕES)

Vendo (VALE DA RATA) ali

E (PORREIRAS) como eu vi

Em (RANHOLAS) mulherões.

 

Também passei (VAL DA PORCA)

E (VENDA DO PORCO) visitei

Mas outras terras encontrei

Com nomes muito especiais

A (VENDA DA PORCA) também

E (RIO SECO DOS MARMELOS) além

São lugares com nomes tais.

 

Passei a (ALDEIA DOS GAGOS)

(A-DA-GORDA) encontrei

E em (CAMA DA PORCA) descansei.

Encontrei a (FILHA BOA) mais além

Encontre (PAUS) fartos por todo o lado

E (PENSO) que depois de cansado

Vou ficar por aqui muito bem.

 

 Passei por (HOSPICIOS)

Depois de (TORREDEITA) e (RATO)

E digo com muito aparato

Que (PUNHETE) é especial

Mesmo para quem não tem

Possibilidades de viver além

Nessa aldeia de Portugal.

 

Em (VENDA DAS RAPARIGAS)

Eu (DAREI) sorrisos belos

Mas outros lugares vamos tê-los

Em (JADÃO) eu fui passar

De (TORREDEITA), vi (RATO)

E depois de fazer um trato

Por lá não voltei a andar.

 

Fui à (TERRA DA GAJA)

Para ver se ali dormia

E uma (ALIVIADA) nesse dia

Disse que (COITO) e (COLO DO PITO)

Por serem bons lugares

E terem muito bons ares

Seria muito mais bonito.

 

Encontrei pessoas (PORREIRAS)

Que me disseram com lealdade

Haver (QUARTOS) à vontade

Com (ANAIS) da nossa história

E com a cabeça em brasa

Fiquei ali naquela casa

De tão boa memória.

 

07
Dez16

Viagem por Portugal

Alegria

 

A Casa onde fui nascido e criado.jpg

 

 

Viajando por Portugal

 

Pensei em um dia em conhecer

As terras do meu país

Que como o povo bem diz

Têm nomes esquisitos

E então nelas encontrei

Nomes que nem sei

Se são assim tão bonitos.

 

Saí então de (COINA)

E deixei a (BURACA) aberta

E sem morada certa

Seguindo para (REGO DE AZAR)

Encontrei (VACA LOURAS)

Que sem mangedouras

Ali andava a passear.

 

Fiquei então (A VER O MAR)

Com (AGUÇADOURA) à vista

E tal como um bom artista

Ali fiquei um pouco a olhar

Encontrei ali (ANGÚSTIAS)

Porque tinha (TRASEIROS)

Para poder ultrapassar.

 

Em (SÍTIO DAS SOLTEIRAS)

Eu vi (MULHER MORTA)

Mesmo a entrada da porta

Vi o (REGO DO AZAR)

Pedi a (SENHORA DO ALIVIO)

Que neste meu martírio

Me pudesse vir salvar.

 

Passei (SARILHOS GRANDES)

E (CARNE ASSADA) encontrei

E então ali mesmo apreciei

O (RABO DE PORCO) especial

Mas surge então a (PREGUIÇA)

E com pensamento na (LAGARTIXA)

Ali mesmo descansei.

 

Depois de (ARROTA)

(PEDAÇO MAU) me espera

Mas uma simples quimera

Me deixa (COXO) em (RIO CABRÃO)

Mas (SARILHOS PEQUENOS) encontrei

Então por ali ainda fiquei

Até encontrar (QUINTA DA COMICHÃO).

 

Encontrei (TERRA DA GAJA)

Mesmo ali com (VAGINA) ao pé

A (CORNALHEIRA) com o fruto em pé

Que mesmo aqui ou (ALÉM)

Apanhado no (DESERTO)

Ou aqui mesmo tão perto

Sabe sempre muito bem.

 

O (ORELHUDO), (MAL LAVADO)

E mesmo muito (PORCA)

A (PICHA) quase morta

Vem de (VILA NOVA DO COITO)

Vendo a (RATOEIRA) armada

Nunca pensa em mais nada

Sejas duas ou vinte e oito.

 

              

 

06
Dez16

Hino à minha terra

Alegria

 

  

HINO À MINHA TERRA

 

SEZURES

Vista parcial de Sezures 3.JPG

 

Sezures, terra de encanto

Cheia de virtudes e explendor

Por isso te quero tanto

Que te dou o meu amor.

Oh! Senhora da Graça Padroeira

Desta freguesia sem rival

És a mãe mais verdadeira

   Da minha terra natal.

Óh! fontanário das duas bicas

Com a água tão fresquinha

Sempre a correr, a correr

Seja dia ou à noitinha.

   Óh! freguesia nobre e altiva

Que na tua imensa vastidão

Tens contigo outros povos

Que te enchem o coração.

Da quinta do Valamoso

Dos Valdonaires ao Rio Dão

O Boco com o Santo António

A campina com o São João.

Da Quinta da Ponte à Vacaria

E a sua nova Capelinha

A brilhar no meio da serra

   Com a sua Nobre Santinha.

"Sezures " forte e audaz

Com tua gente hospitaleira

Terra de "Amor e de Paz"

És uma aldeia da Beira    

João Rodrigues   (um Sezurense)

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