O Dezoito
O António casou-se lá na província e no dia seguinte ao casamento, fez contar que tinha dado dezoito “Fod” na noite do casamento.
A notícia propagou-se e a partir daí foi alcunhado de “Dezoito”
Não sabendo lidar com a situação, deixou a esposa lá na aldeia e partiu para a zona de Sintra,
onde se empregou temporariamente numa quinta pertença a um juiz que fazia serviço em Lisboa;
Num belo dia de sol, andando o António a trabalhar na referida quinta passou por lá um individuo conhecedor do seu segredo, que se lhe dirigiu cumprimentando-o pela alcunha que conhecia “O Dezoito”.
A esposa do juiz que estava por perto, apercebeu-se do sucedido e dirigindo-se ao António muito descaradamente interrogou-o sobre o apelido que o transeunte lhe chamara.
Este muito aflito e não sabendo como explicar à patroa o sucedido, ficou bastante aflito e prometeu explicar isso noutra altura.
Mas a esposa do juiz com era muito sabida conseguiu dar a volta à questão e o António lá contou o sucedido.
Ao ouvir esta história, a senhora como andava um pouco carente perguntou ao António se ele seria capaz de repetir a cena, ao que, ele respondeu muito categoricamente que se tivesse como ele mesmo repetiria a cena.
Foi o que a senhora quis ouvir e logo ali convidou o António a cumprir essa obrigação fazendo uma aposta de um mês de salário, ao que o António aceitou prontamente.
Aproveitando a hora de trabalho do Juiz, deram inicio à sessão, mas o pobre do António ao completar o serviço à décima oitava não conseguiu ejacular pelo que a senhora negava-se a pagar a aposta por não ser cumprida a regra da ejaculação na décima oitava “Fod”.
O António retorquiu dizendo que se ia aconselhar muito sabiamente com o juiz esposo da patroa para ele decidir quem ganharia a aposta.
Quando foi chagada a horado jantar o António muito hábil fez a seguinte pergunta ao Senhor seu patrão:
Senhor doutor, certo individuo fez uma aposta com outra pessoa de com um cajado e sem interrupção deitar abaixo duma nogueira dezoito nozes duma só vez; finda a operação verificou-se que uma das nozes não tinha conteúdo. - Que ganhou a aposta?
O juiz pensou e rapidamente decidiu: Quem ganhou foi o homem do cajado, porque como deitou uma noz sem conteúdo ela na sua essência tinha o mesmo valor.
Assim o António ganhou a aposta.
Amanhã continuamos com esta questão.