Anedotas
Caixa do Correio
Num domingo pela manhã, um homem cortava a relva calmamente quando a sua vizinha loira boazona caminhou até à caixa de correio, abriu-a, fechou com força e voltou furiosa para casa. O homem lá continuou a aparar a relva quando, de repente a loiraça voltou. Ela caminhou a bufar até à caixa de correio, abriu, fechou, deu um soco na caixa e voltou para casa com cara de furiosa. Poucos minutos passaram quando ela aparece novamente. Com o andar impaciente, abre a caixa de correio,... bate na caixa, grita e volta para casa a resmungar. O homem, já bastante curioso com a situação, pergunta: - Algum problema ?????? Ao que ela responde: - Problema é pouco!!!!! Aquele fdp do meu computador estúpido não pára de dizer que a minha caixa de correio está cheia!!!
Nova versão dos "Lusiadas"
“Canalhíadas"
Canto Primeiro
As sarnas de barões todos inchados,
Eleitos pela plebe lusitana.
Que agora se encontram instalados,
Fazendo o que lhes dá na real gana.
Nos seus poleiros bem engalanados,
Mais do que permite a decência humana,
Olvidam-se do quanto proclamaram,
Em campanhas com que nos enganaram!
Canto Segundo
E também as jogadas habilidosas,
Daqueles tais que foram dilatando,
Contas bancárias ignominiosas,
Do Minho ao Algarve tudo devastando,
Guardam para si as coisas valiosas.
Desprezam quem de fome vai chorando!
Gritando levarei, se tiver arte,
Esta falta de vergonha a toda a parte!
Canto Terceiro
Falem da crise grega todo o ano!
E das aflições que à Europa deram;
Calem-se aqueles que por engano
Votaram no refugo que elegeram!
Que a mim mete-me nojo o peito ufano
De crápulas que só enriqueceram
Com a prática de trafulhice tanta
Que andarem à solta só me espanta..
Canto Quarto
E vós, ninfas do Coura onde eu nado
Por quem sempre senti carinho ardente
Não me deixeis agora abandonado
E concedei engenho à minha mente,
De modo a que possa, convosco ao lado,
Desmascarar de forma eloquente
Aqueles que já têm no seu gene
A besta horrível do poder perene!
Luíz Vais Sem Tostões...