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26
Dez14

Por terras de Portugal

Alegria

 

 

 

Trancoso

As profecias do sapateiro "Bandarra"

 

 

 

 

 

Monumento ao Grande Bandarra 2.JPG

Sente Bandarra as maldades do mundo e particularmente as de Portugal

 

           LXXI

Este Rei tem tal nobreza,
Qual eu nunca vi em Rei:
Este gyarda bem a lei
Da justiça e da grandeza.
Senhoreia Sua Alteza
Todos os portos e viagens
Porque o Rei das passagens
Do Mar, e sua riqueza.

      

                   LXXII
Este Rei tão excelente,
De quem tomei minha teima,
Não é de casta Goleima,
Mas de Reis primo, e parente.
Vem de mui alta semente
De todos quatro costados,
Todos Reis de primos grados
De Levante até ao Poente.
          
          LXXIII
Serão os Reis concorrentes,
Quatro serão, e nada mais;
Todos quatro principais
Do Levante ao Poente.
Os outros Reis mui contentes
De o verem Imperador,
E havido por Senhor
Não por dávidas, nem presentes.
 
          LXXIV
Comendadores, Prelados,
Que as Igrejas comeis,
Traçareis, e volvereis
Por honra dos Três Estados.
E os mais serão taxados;
Todos contribuirão
E haverá grão confusão
Em todo a sorte de estados.
 
          LXXV
Já o Leão é esperto
Mui alerto.
Já acordou, anda caminho.
Tirará cedo do ninho
O porco, e é mui certo.
Fugirá para o deserto,
Do Leão, e seu bramido,
Demonstra que vai ferido
Desse bom Rei Encoberto.
 
        LXXVI
Uma porta se abrirá
Num dos Reinos Africanos,
Contrária aos Arrianos,
Que nunca se cerrará,
A vaca receberá
A nova gente que vem,
Com prazer de tanto bem
Seu leite derramará.
 
        LXXVII
A lua dará grão baixa,
Segundo o que se vê nela,
E os que têm lei com ela:
Porque se acaba a taixa.
Abrir-se-á aquela caixa,
Que até agora foi cerrada,
Entregar-se-á á forçada
Envolta na sua faixa.
 
       LXXVIII
Um grão Leão se erguerá,
E dará grandes bramidos:
Seus brados serão ouvidos,
E a todos assombrará;
Correrá, e morderá
E fará mui grandes danos,
E nos Reinos Africanos
A todos sujeitará.
 
        LXXIX
Passará, e dará bocado
Na terra da Promissão,
Prenderá o velho Cão,
Que anda mui desmandado.
 
        LXXX
De perdões, e orações
Irá fortemente armado,
Dará neles S. Tiago,
Na volta que faz depois.
 
         LXXXI
Entrará com dois pendões
Entre os porcos sedeúdos,
Com fortes braços, e escudos
De seus nobres infanções.
 
(Introduz o autor poéticamente
dois judeus que vêm buscar o
Pastor-Mor, um chamado Fraim e
o outro Dão, e acham Fernando
ovelheiro à porta).
 
         FRAIM
 
        LXXXII
Dizei, Senhor, poderemos
Com o grão Pastor falar?
E daqui lhe prometemos
Ricas joias que gtrazemos
Se no-las quizer tomar.
     
       FERNANDO
Judeus que haveis de dar?
 
       JUDEUS
 
      LXXXIII
Dar-lhe-emos grande tesouro
Muita prata, muito ouro,
Que trazemos de além-mar.
Far-nos-eis grande mercê
De nos dardes vista dele.
 
     FERNANDO
 
      LXXXIV
Entrai, Judeus zse quereis,
Bem podeis falar com ele,
Que lá dentro o achareis. (Continua)
 
  
 
 
   
14
Dez14

Por terras de Portugal

Alegria

 

 

Monumento ao Grande Bandarra 2.JPG

 Sente Bandarra as maldades do mundo e particularmente as de Portugal

 

              PASTOR-MOR

                LX
   Quem mete ao estrangeiro
Cá no meuu nobre assento,
Pois o defendi primeiro,
Pois que do meu vencimento
Lhe pesa mui por inteiro?
 
     ESTRANGEIRO
          LXI
 
Em que vos hei ofendido
E de mim sois anojado?
          
        LXII
É porque lhe ei requerido,
Mil vezes cometido,
E tu sempre desmandado;
E porque estás abraçado
Com os meus competidores,
E com eles aliado,
Não mereces ter montado
Com estes nobres pastores.
        
         LXIII
          
Tu me hás sido revel
Contra os meus ovelheiros,
Abraçado com Babel
Mui descrido e cruel,
Contra os meus pegureiros,
Minhas ovelhas, carneiros,
Não lhes tinhas lealdade
Degolavas meus cordeiros,
Derrubavas meus chiqueiros,
Negavas-me a verdade.
         ANDRÉ
          LXIV
Ide-vos, Pastor, mui embora,
Grande mercê nos fareis,
Que vos vades logo essa hora,
E depois que fordes fora,
Alguma razão tereis.
         JOÃO
           LXV
 
Para aqui vos saireis,
Mentes o Pastor dá a volta,
Que depois não podereis
E quiçais nos metereis
Nalguma grande revolta.
        FERNANDO
           LXVI
 
Não te queiras mais deter
Busca jogos e harmonias,
Por onde tomes alegrias
Antes que hajam de volver.
Oh! Senhor, tomei prazer
Que o grão Porco selvagem
Se vem já de seu querer,
Meter em vosso poder
Com seus portos, se passagem.
          LXVII
 
Em os campos de Tropé
Vossa frauta tangereis
E nas terras de Tomé
E nas terras de Tomé,
Todos nelas bailareis,
Com os filhos de Ulisse,
Que gostam nosso tanger.
Nenhum porco roncará,
Nenhum lobo uivará
Senão por vosso querer.
        LXVIII
 
Forte nome é Portugal,
Um nome tão excelente,
É rei do cabo poente,
Sobre todos principal.
Não se acha vosso igual
Rei de tal merecimento:
Não se acha, segundo sento,
Do Poente ao Oriental.
         LXIX
 
Portugal é nome inteiro,
Nome de macho, se queres:
Os outros Reinos mulheres,
Com ferro sem azeiro;
E senão olha primeiro,
Portugal tem a fronteira,
Todos mudam a carreira
Com medo do seu rafeiro.
         LXX
 
Portugal tem a bandeira
Com cinco Quinas no meio,
E segundo vejo e creio,
Este é a cabeceira
E porá sua cimeira,
Que em Calvário lhe foi dada,
E será Rei de manada
Que vem de longa carreira. (Continua)
 
 

    

11
Dez14

Por terras de Portugal

Alegria

 

 

As professias do sapateiro "Bandarra"

 Monumento ao Grande Bandarra 2.JPG.

 Sente Bandarra as maldades do mundo e particularmente as de Portugal

 

                      LI

 
   Aquelas seras erguidas,
Ondeestá a nobre montanha,
Pois por nós foram havidas
E até agora perdidas,
Fiquem a toda a companha.
  
             LII
 
   Aquele vale de além
É o vale de Salem,
Onde acho que muitos têm
Grande virtude e valor.
 
         GARCIA
 
           LIII
 
   Já mataram o grão Pastor,
Por inveja o mataram:
Porque era bom guardador
Das ovelhas bom criador;
Por cobiça o acabaram.
 
        FERNANDO
 
           LIV
 
   Os bailos são acabados,
Senhor, vamos jantar,
Que dos trabalhos passados
Muitos há aqui desmaiados,
Que convém de repousar.
 
           LV
 
   Ser algo lhe quereis dar,
Sobre mesa lhe daremos,
Onde bem pode mandar,
E o seu gado bem pastar,
Que assim por bem o temos.
Cá no bailo do João.
 
        PEDRO
 
          LVI
 
   Também lá naquela altura
Está o lobo uivando,
E no meio da espessura
Um bufo está bufando,
E um mocho está cantando,
E André está sentindo
Não bailar como Fdernando.
 
            JOÃO
 
          LVII
 
   Também Pedro, por quem procuro,
É um barão singular,
Que no claro e no escuro
Sempre bailou mui seguro,
E há-de ficar sem lhe dar?
 
        PASTOR-MOR
 
           LVIII
 
   Pois vá o ele cercar,
E far-lhe-ão grandes danos;
I-lo-emos ajudar,
Até poder sujeitar
Os cavalos Marianos.
 
          LIX
 
   Ao redor da grão cabana
Naqueles montes erguidos,
No vale que se diz Cana,
Ouvimos esta semana,
Lobos que andam fugidos,
Dando grandes alaridos,
Fazendo grande agonia,
Muitos mortos e feridos,
E oputros andam perdidos.
Caiem no bailo do Garcia.
 
  
 

 

 

10
Dez14

Diversos

Alegria

 

Trancoso

 

Monumento ao Grande Bandarra 2.JPG

Trancoso: As profecias do sapateiro "Bandarra"

 

              XLI

   Sempre foi mui agoureira
Com os estranhos dançar
E pois está tão cantadeira,
Não seja ela a derradeira,
Venha logo a bailar.
 
          XLII
 
   Há-de sermui de louvar
Este auto, que aqui temos,
E a todo o que bailar
Hão-de muitos de pagar
E assim lho prometemos.
 
         XLIII
 
   Sus! antes de mais extremos
Baile Fernando e Constança,
E pois que tudo já vemos,
Pois bem que lhe queremos
Seja ele o mestre da dança.
 
        XLIV
 
    João, o bom ovelheiro,
Sempre foi nobre Pastor,
Não se conte derradeiro,
Pois é igual ao primeiro,
Este baile com Leonor.
 
       XLV
 
   Sempre foi bom guardador
Do gado, que lhe entregaram,
Mui grande acometedor,
E mui grande corredor
Dos lobos, que o acoçaram.
 
        XLVI
 
   Por não ficar em olvido
O nobre Pastor Garcia,
Que sempre foi atrevido,
E de nós muito querido,
Este baile com Mecia.
 
       XLVII
 
    Pois é de alta valia,
Dêmos-lhe outro montado,
O monte que reluzia,
Aonde faça a baldia,
E paste bem o seu gado.
 
      RODOÃO
 
       XLVIII
 
   Todos já tendes partido,
Todos os montados dais,
Eu que fui de vós querido,
E dos lobos mui ferido,
De mim já vos não lembrais.
     
      PASTOR-MOR
 
        XLIX
 
   Ainda fica mais e mais,
Vossos gados pastarão
Ficam terras de chão tais
Os vales e piornais,
Tudo vos dou, Rodoão.
 
         L
 
   Também ficam umas ladeiras
De ervas mui saboridas
Donde saiem umas ribeiras
Que regam muitas lameiras
Com águas esclarecidas.   (Continua)
 
       
 
  
 
      
 
  
  
 
  

 

10
Dez14

Diversos

Alegria

 

O Cantico dos Canticos: do Livro "Vilhena"

 

                Canto IX

 

   Ninguém já pode amar tranquilamente
Sem a policia vir coscuvilhar.
Seja amável comigo, senhor guarda;
Faça que não vê. Deixe-me cavar.
 
    -Cale-me já essa boca
Que começo a ficar bera.
Acabe de se vestir
Que tenho a ramona à espera.
 
    A dona da hospedaria
Estava no patamar
Ladeada de dpois chuis
E com os olhos de chorar.
 
    Encostadas à parede
Estavam sete outras damas
Que tinham sido encontradas
Metidas em poutras camas.
 
    E lá marcharam as oito
Mais a dona da pensão,
P´rá ramona que as esperava
P´rás levar ao cangarrão.
 
    As vizinhas estavam todas
A espreitar às janelas,
E diziam entre si:
"Lá vão aquelas cadelas!"
 
   Depois que o carro partiu,
Cada qual se recolheu.
E fecharam-se as janelas
Entretanto escureceu.
 
    PS:
 
   Já tinha escurecido
Quando o profeta Isaias
Apareceu naquela rua
P´ra ir à casa das tias.
 
   Deu com as ventas na porta.
Ficou muito admirado.
Mas a porteira do prédioDeixou-o logo informado.
 
  - Então o senhor não sabe
O que foi que se passou?
Isaias não sabia
E ´inda se admirou.
 
    (Embora fosse profeta
Não havia adivinhado
Que as meninas foram presas
E a casa tinha fechado).
 
    -Pois veio aí a ramona
 Á cata de uma menina,
E fizeram uma rusga
À pensão da Dona Lina.
 
    Voltou p´ra casa o Isaias,
Ia mais triste que a morte.
E nassa terivel noite
Lá dormiu co´a consorte.   (Fim)
 
 
 
 
 
06
Dez14

Diversos

Alegria

10686960_880980905253530_2565432244474554588_n.jpg

 O Cantico dos Canticos: do livro "Vilhena"
 
               Canto VII
 
   Nós somos da brigada dos costumes
E andamos na fiscalização.
Viemos prender esta menina.
Faça um favor e vista esse roupão.
 
   Salomão, aborrecido,
Esquecendo a educação,
Ergueu os braços ao céu
E soltou um palavrão.
 
   Os policias não gostaram
Daquela observação,
Um deles, mais expedito,
Aplicou-lhe um bofetão.
 
   Salomão vestiu as calças
E abotoou a carcela.
O pobre nunca se vira
Em situação como aquela.
 
   Os policias, atrevidos,
Deram alguns apalpões.
Sulamina deu gritinhos
E soltou exclamações.
 
   Ali foram acusados
De praticarem o Coito
A cortezã defendeu-se
Cantando-lhe o CANTO OITO.
 
     Canto VIII
 
  Este homem é meu e eu sou dele
O nosso amor é ingénuo e sem malicia
A afeição entre duas criaturas
Não creio seja um caso de policia.
 
   Vamos lá é despachar,
Disse o chefe da brigada.
-Põe o vestido e os sapatos
Não fiques p´raí pasmada.
 
   E você, faça o favor,
Disse para Salomão,
De me dizer o seu nome,
O estado e a profissão.
 
   -Salomão é o meu nome
E o estado é solteiro;
Tenho cinquenta e três anos;
A profissão é banqueiro.
 
   Quando ouviu dizer isto,
O "pasma" ficou passado,
Uma bronca como aquela
nunca tinha imaginado.
  
   Pois tudo quanto encontrava
Em casas de perdição
Eram sujeitos vulgares
Que não tinham posição.
 
   -Desculpe Vossa Excelência,
Por o termos perturbado.
Não teria vindo aqui
Se tivesse adivinhado.
 
   Mas fique à sua vontade,
Nós vamos já retirar.
Foi um engano tremendo,
Peço p´ra nos desculpar.
 
   -Agora que estou vestido,
Creio que não vale a pena
Recomeçar outra vez:
Repetir a mesma cena.
 
   Como homem de princípios,
Creio que é meu dever
Aconselhar o senhor
A que deve proceder.
 
   E dizendo estas palavras,
Saiu do quarto feliz,
Entre as vénias dos policias
E a raiva da meretriz.
 
   Mal refeito do encravanço,
O chui voltou-se p´ra dama
Que aguardava a sua sorte
Sentada à beira da cama.
 
   Começou com modos meigos:
Como se chama a menina?
Estarei a conhecê-la?
Não será a Sulamina?
 
   Ela ergueu os olhos grandes
Para o policia, assustada.
Lia-se-lhe na expressão
Que estava muito enrascada.
 
   Com ar de submissão
Dum cão a olhar p´ró dono,
Soltou um fundo suspiro
E gemeu o CANTO NONO. (Continua)
   
 
 

 

 

05
Dez14

Poesia

Alegria

 

julio_dinis.jpg

 

História de uns beijos: do livro "Poesias" de Julio Dinis

 

Ai que boa fruta era!

Estava mesmo a cobiçar,

Passar a vida quisera,

Tal fruta a saborear.

Mas no meio da colheita...

Da fruta, o dono apareceu

Zeloso os olhos me deita:

Se zelava o que era seu!

Vendo o caso mal seguro

Eu logo ali lhe jurei

Restituir até com juro

A fruta que lhe tirei.

E caso não discordasse.

Não me parecia mal

Que a ele os juros pagasse

E à senhora  o capital.

Esta sensata proposta

Em fúrias o arrebatou,

E, por única resposta

P'ra luta se preparou...

 Oiço ainda gabar os beijos

Dizer deles muito bem;

Mas findaram-me os desejos

Já sei o sabor que têm.  (1)

(1) Nota do Autor: - Desde já afirmo que não fui eu o protagonista da história.

Ainda não tive uma indigestão deste género de fruta, e nem sei, para falar francamente, se mesmo quando a tivesse a ficaria abominando para sempre.

O caso, enquanto a mim não foi de natureza que justificasse semelhante aversão:

mas enfim há susceptibilidades tais...

Não afirmo, contudo, que a dieta tenha sido escrupulosamente observada.

     Nesta espécie de fruta, parece-me que, ao contrário do que se diz para as outras,

é a qualidade e não a quantidade que faz o mal.

       Texto extraído de Poesias de Júlio Diniz

            João Rodrigues  (Alegria)

 

 

 

05
Dez14

Poesia

Alegria

julio_dinis.jpg

 História de uns beijos: do livro "Poesias" de Julio Dinis

 

Outra vez uma morena,

Olhos azuis cor do Céu,

Corpo esbelto, mão pequena,

Um beijo me apeteceu.

 

Pedi-lho, e então por bons modos,

Pedi-lho do coração,

Zombou dos meus rogos todos

E respondeu-me: que não.

 

Zombei, como ela zombava,

E um beijo à força lhe dei;

Mas... bem dado ainda não estava

E com um bofetão o paguei.

 

Custou-me caro o desejo,

Que mui caro ela o vendeu.

Pagar por tal preço um beijo!

Assim não os quero eu.

 

Este mais do que o primeiro,

Me deixou fraca impressão;

Quis provar ainda um terceiro,

Para não jurar em vão.

 

Mas não quis fruta roubada,

Que mal com ela me dei;

Uma Dama delicada,

Ofereceu-ma... eu aceitei. (Continua)

   

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