04
Jul07
MOMENTO DE POESIA
Alegria
O Cair da tarde Cai a tarde,Nas planicies portuguesas E regressam do trabalho,as raparigas;Cai a tarde! Saudades e tristezas Vêm os olhos, vêm as bocas em cantigas. Cai a tarde!E desde o Minho ao Alentejo, Sobe às almas uma doce nostalgia; De um indizivel e suavissimodesejo, Vendo o Sol, o lindo Sol em agonia.Oiço ao longe os orfeónicos descantes, do bom povo das aldeias campesinas,Almas puras, almas simples mas amantes,.pelos caminhos, soltam vozes peregrinas.Cai a tarde! O Céu ao longe se arroxeiavolta a casa o povo bom, trabalhador, Sobe o fumo dos casais de cada aldeia,dentro delas, reina a paz e o amor. João Rodrigues