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27
Dez06

PÁGINAS DA VIDA

Alegria
             QUEM SOU EU?  Episódio nº. 8
            Chegou então o esperado ano de 1966, mais concretamente o mês de Maio.
- 2 de Maio de 1966 - 7 horas da manhã, lá vou eu apanhar a camioneta de Carreira da Empresa nesse tempo"Bernardinos Camiomagem Ldª." que fazia o transporte da minha Aldeia para Viseu, e, lá vou eu a caminho da Cidade de Viseu e assim fazer a minha apresentação no quartel do "Regimento de Infantaria Nº. 14" onde eu iria passar as primeiras 7 semanas de recruta.
              Como a nossa vida se transforma num momento desses! - Eu que nunca tinha saido da minha Aldeia, ou aliás nunca tinha passado da Vila de Penalva do Castelo para baixo, encontrava-me agora já em Viseu.. uma cidade a 37 quilómetros da minha terra e o que era mais importante, eu estava ali para cumprir um dever, o dever militar, o dever de defender a Nossa Pátria, como eram lindas essas frases pronunciadas nesse tempo!
               Entrei dentro do Quartel como todos os outros mancebos, apresentàmo-nos já não sei a quem de direito, que, depois nos levou a receber o fardamento, foi-me então atribuido um número... um número engraçado, "1312" até aqui eu nunca pensei que um homem tivesse que ter um número, quase que deixei de ser João para ser o 1312.
               E assim começou a minha vida militar.
                                                                          (CONTINUA)
            
                                                                              
                                                                          
25
Dez06

BOAS FESTAS

Alegria

          

        Aos visitantes dos meus blogs desejo

 

   UM FELIZ NATAL E PRÓSPERO ANO NOVO

   

   

        João Rodrigues (Alegria)

21
Dez06

PÁGINAS DA VIDA

Alegria
           QUEM SOU EU ?      Episódio nº. 7
     Passaram-se os anos e, a minha adolescência foi pasada a trabalhar, pois disso se vivia nessa altura; Verão, Outono, Inverno e Primavera, eram as estações do Ano que nos faziam sentir as diferenças climatéricas, que nessse tempo existiam e, que muito bem divididas estavam, pois quando era verão era Verão mesmo e, quando era inverno era Inverno mesmo, com chuva e frio que até as orelhas batiam palmas.
     Asim foi chegada a altura de eu ser um homem a sério, e, eu digo a sério, porque só quando um rapaz fosse à inspecção para a tropa é que era considerado um homem a sério, pois então chegou a altura de eu mostrar isso.
      - Julho - 3 de Julho de 1965; fui eu então sujeitar-me à tão esperada inspecção para alí decidirem o meu futuro imediato.
      Depois de ser visto e revisto por Médico e seus assistentes, não me recorda agora quantos, recebi um pedaço de fita ancarnada que ainda conservo e que continha os seguintes dizeres:  - "Recordação da minha Inspecção Militar 1965  APURADO", foi essa a decisão daqueles que me examinaram.
       A partir desse momento fiquei eu dependente das ordens do Estado Português para o que desse e viesse; - Fiquei então à espera que esse Estado se lembrasse de me chamar o mais breve possível, pois, quanto mais cedo fosse chamado, mais cedo terminaria esse vínculo e eu ficaria livre para poder seguir a minha vida.
       Fui então esperando até que no ano seguinte chegou o tão esperado Edital que me comunicava oa data e o local da apresentação para iniciar a nova vida militar.
                                                                               (CONTINUA)
15
Dez06

PÁGINAS DA VIDA

Alegria
          QUEM SOU EU ?
        Findo o tempo de escola, ou seja os quatro anos de escolaridade obrigatória, eis que outra vida começa, pois meus pais de origem modesta não dispunham de economias para eu puder seguir em frente com os estudos e, por esse motivo fiquei por aí como tantos outros desse tempo, não havia dinheiro, por isso não podia haver estudos, porque assim era a vida nas aldeias do interior e eu não era excepção.
        O próprio professor dizia que era uma pena eu ficar por ali pois eu chegaria até onde fosse preciso mas como não é com palavras que se compra o pão, também não são as mesmas que pagam as despesas dos estudos e outras coisas mais.
         Então o meu pai como recompensa por eu ter sido um aluno muito aplicado, como dizia o professor resolveu por-me a trabalhar pois era esse o destino de toda a gente.
          Fômos então Vila em dia de feira e, o meu pai como bom administrador, comprou cinco ovelhas para servirem de entretimento cá ao rapazote que tinha mostrado tão bem o seu valor no tempo que andou na escola.
          Assim se passaram alguns anitos, depois o meu pai, vendeu as ovelhas e começou por comprar uns bezerrotes que depois de preparados para o trabalho eram vendidos e assim se ganhavam uns tostões para equilibrar o orçamento doméstico desse tempo para além da vida de agricultura que era a regra geral das aldeias.
            Um dia o Sr. Padre Eduardo, padre que me batizou e que por lá esteve vinte e tal anos, era uma pessoa exemplar com quem os ricos não iam à bola pelo motivo de ele "o  referido padre" não ser muito de andar a lamber as botas aos rferidos e, com a paciência dele lá me ensinou a ajudar à missa que, nesse tempo ainda era rezada em latim; mas eu como tinha jeito para essas coisas, foi fácil entrar nessa lenga-lenga do latim e, até que aprendi um bom bocado dessa linguagem, depois ainda passei pela situação de Catequista pois os mais pequenos também têm direitos e como tal merecem ser ensinados. 
              Aí pelos meus quinze anos, quando a sardinha se vendia  ao quarteirão e o chicharro era a cinco chicharros por vinte e cinco tostões, então a minha vida mudou , comecei a trabalhar ao lado dos homens com uma enxada nas mãos a cavar vinha e outros serviços, com uma  choruda jorna de doze escudos por dia, só que os dias eram um pouco maiores do que os de hoje, eram de sol a sol, ou seja desde que nascia o sol até que o mesmo se lembrasse de ir embora e, que ali pelo mês de Maio e Junho não era fácil vê-lo a baixar lá para os lados do poente...
                Havia também para apaladar a boca, o respectivo bacalhau, que nesse tempo ainda era o rei da mesa dos mais pobres, pois ainda me lembro comprar-se bacalhau a  cinco escudos, Ó! BACALHAU!...
                Bem por hoje ficamos pelo bacalhau miudo porque o graúdo é muito caro e a vida não está para gastos.
                                                            (CONTINUA)  
14
Dez06

PAGINAS DA VIDA

Alegria

          QUEM SOU EU ?

Outubro de 1955: - Novo ano escolar se inicia e este com uma particularidade , é que, a sacola tem que ser mais resistente, pois os livros são muitos mais e por isso a capacidade terá que ser maior; o livro de Leitura, A Gramática, A História de Portugal, a Geografia, Ciências Naturais, Geometria. Aritmética, Moral e Educação Cívica, além dos Caderno de Problemas, cadernos de Ditado e Composições e Desenho, assim como os apetrechos: Pena para escrever a tinta, lápis diversos, borracha de apagar e não esquecer o respectivo mata-borrão para enxugar a tinta quando se escrevia coma pena.
         Foi assim o inicio do meu novo ano lectivo, a caminho da escola com esta carga de livros todos os dias, chovesse ou fizesse sol era assim que eu passava os dias.
         Entrava na escola às 9 horas, às 12horas era a hora da refeição e às 13Horas lá estavamos outra vez para continuar.
          E foi neste ritmo que os dias se passaram, mais um Natal, mais um Carnaval, mais uma Páscoa, e até mais um mês de Junho porque desta vez os estudos prolongaram-se até meados de Julho.
           Foi então que o dia 16 de Julho fomos à Vila de Penalva do Castelo que era e é a sede do concelho fazer o exame, ou seja a prova escrita porque a prova oral foi feita no dia 18; sendo então dado como findo o meu estudo de escola primária e do qual tenho o respectivo "DIPLOMA".
                                                             (CONTINUA)
12
Dez06

PÁGINAS DA VIDA

Alegria
          QUEM SOU EU?
 
 E continuando o ano lectivo que é o ano de 54/55 e não 53 como por lapso eu mencionei estamos agora em época do Natal mês de festas Natalícias, do bacalhau que nesse tempo ainda era o comer dos pobres, das filhóses, dos figos e das nozes, que abundavam por lá e, que hoje quase não se lhe pode chegar; outros tempos, outras épocas, como dizia o povo: mudam-se os ventos, mudam-se os tempos.
        Janeiro: - Tempo frio, daquele que faz zunir as orelhas e pingar o nariz e, a seguir o mês de Fevereiro que para não fugir à regra, ainda se deve usar casaco porque como diziam os antigos: "Fevereiro quente, trás o Diabo no ventre" e como o Entrudo se quer borralheiro era assim que muitos anos acontecia, porque "Entrudo Borralheiro, Páscoa Soalheira" era assim que pertencia.
        Abril: - Tempo de sementeiras, tempo de muitos afazeres no campo e, eu lá continuo no meu dia a dia de escola afim de poder mostrar as minhas capacidades estudantis...
         Chegàmos a Junho, mais uma época escolar terminada, e foi com satisfação que passei para a 4ª. Classe ficando com as férias grandes á porta para podermos enfrentar as labutas do Verão e com ele as festevidades da época: O Santo António na aldeia do "Boco", o São João na aldeia da "Campina", A Sª. do Verdes no lugar de Forninhos e outras por alí vizinhas onde a gente ia com muita alegria.
         Esperamos agora pelo próximo Outubro para iniciar um novo ano escolar.
                                                                   (CONTINUA)
10
Dez06

ADIVINHAS

Alegria

            

                  Para andar lhe pus a capa
                  E tirei-la para andar,
                  Ele sem capa não anda
                  E com ela não pode andar.
 
 
                   Quem a não fez ainda a tem
                    Se a faz, deixa de a ter,
                    Quem a tem queixa.se dela
                    Quem a não tem quere-a ter.
                   

                 

10
Dez06

PÁGINAS DA VIDA

Alegria

          QUEM SOU EU ?

Outubro 1953 : Novo ano lectivo começa e, de novo eu volto à escola para mais uma vez me dedicar inteiramente ao estudo e desta vez já na terceira classe.
          O peso da sacola é agora maior porque há mais conteudo, os livros vão aumentando , surgem mais objectos, tais como o lápis para desenho, os lápis de côr  e todo o material escolar passa a ser mais porque o ensino vai aumentando e por conseguinte exige mais materiais, não esquecer que já há caderno de problemas, caderno de desenho, o caderno para o ditado, etc...
          É assim que começa o mês de Outubro, mês de Outono, com o cheirinhos às castanhas, época que as crianças gostavam pois, sempre que era possível, lá íamos nós junto dos castanheiros mandar umas pedradas para poder-mos angariar algumas deliciosas castanhas e assim matar o desejo das ditas; quantas vezes tínhamos que dar às de vila Diogo porque aparecia o dono e não ficava satisfeito com a vista de estranhos nos seus terrenos e, também não era agradável chegar a casa e ter que levar uns açoites por ter transgredido à educação dos nossos progenitores.
            Acabado o Outono, entramos no Inverno e quantas vezes a minha mãe tinha que  enxugar a roupa à lareira para eu poder vestir no dia seguinte, porque nem sempre havia fartura de roupa disponível para substituir a molhada.
                                                          (CONTINUA)
07
Dez06

PÁGINAS DA VIDA

Alegria

         

          QUEM SOU EU ?

Outubro de 1953: - Novo Ano lectivo começa e, com ele as novas labutas estudantis daquele tempo;  desta vez com uma sacola nova que a minha mãe teve o carinho de fazer com um pedaço de pano que sobrou da feitoria de umas calças que o alfaiate fez para o meu pai.
        
         E lá vou eu começar a minha nova era escolar já um pouco mais carregado pois, a sacola tinha mais conteúdo: O livro de Leituras, a lousa com o respectivo ponteiro, a borracha de apagar, o caderno para escrever as cópias e, como não podia faltar a respectiva pena para escrever a tinta; sabem que eu ainda tenho uma pena dessas, como ela é impotante, com aquele aparo que se a gente carregasse um pouco mais a tinta logo borrava o papel; pois fiquem sabendo que eu ainda tenho  todos os livros desse tempo; como é interessante de vez em quando dar uma olhadela por eles; e, parece que até eles têm saudades desses tempos.
          Mais um Outono, mais um chuvoso Inverno, mais um frio Carnaval, mais uma soalheira Páscoa com as amendoas desse tempo, depois ainda tinha-mos as cerejas: O!.. como eu gostava de trepar às cerejeiras e deliciar-me com esse primeiro fruto do ano.
           E assim chegamos ao mês de Junho; tempo de muita labuta e muito calor, tempo das ceifas, como eram lindas as ceifas! Era o primeiro orgulho das pessoas, era o mostruário do trabalho, as primeiras colheitas do ano; Arrancam-se as batatas, trata-se dos milhos, das videiras,de tudo o que é agricultura e donde provém o sustento das gentes.
             É Junho, acabaram as aulas, passei para a terceira classe e fico alegremente esperando pelo próximo ano lectivo, ou seja o mês de Outubro.
             Agora resta-me acompanhar meus pais na labuta dos campos e na gloriosa luta das colheitas.
              No Verão temos as alegres desfolhadas que também se manifestam nas aldeias com as cantigas  a acompanhar.Depois em Setembro temos as vindimas, coisa engraçada, como aqueles bagos tão saborosos, criados com tanto carinho e trabalho acabam por fornecer uma bebida que a tantos faz mal quando dela abusam. Bem, mas não falemos agora nisso, acabaram-se as férias Grandes e estamos a entrar outra vez em Outubro.
                                                                                    (CONTINUA)
06
Dez06

PÁGINAS DA VIDA

Alegria
     QUEM SOU EU?
       Mês: Dezembro. Dia: 22. Ano: 1945.    Hora: 22H30.
Nascia eu. Nasceu mais um pimpolho no lugar de Sezures, aldeia Beirã, cheia de encantos e tradições como não há por aquelas bandas.
        Filho de gente modesta que, com o seu trabalho, sobrevive às agruras que a vida lhe proporciona; é assim o viver daquela gente numa época do pós guerra, ano muito seco, comparado, dizem os mais antigos com o ano de 2005, ou seja sessenta anos mais tarde.
        Faltou até a água na presa onde minha mãe lavava a roupa, tendo que recorrer aos tanques de lavadouro públicos, afim de poder completar o seu serviço doméstico pois na época ainda não se falava nas tão importantes máquinas de lavar.
         Os dias passaram, as semanas deram meses e os meses converteram-se em anos, até  que, chegou o ano de 1952 e com ele outras preocupações pois, com ele chegava o tempo de eu ir  para a escola e, eis então que chega o mês de Outubro.
          Outono frio, chuvoso e, de sacola a tiracolo, sim porque a minha mãe já me tinha preparado uma sacola feita de um padeço de pano que restava de um saco de enxofre dessa época para eu levar os livros para a escola, dei portanto início a uma nova vida, a minha vida escolar.
           Primeiro dia de escola, apresentação ao professor: Manuel de Almeida Frias, homem inteligente, sábio no ensino e na educação, tendo a seu cargo as quatro classes da escola primária, as quais ele ministrava com muito saber.
           Aí fui eu juntando as primeiras letras e com elas formando as primeiras palavras, fazendo os primeiros exercícios , estudando a tabuada... como era lindo o estudo da tabuada nesse tempo!  - Estudada em grupo e a cantar que dava gosto ver agora esse efeito; pois nesse tempo também não havia as malvadas máquinas de calcular.
            Assim chegamao ao mês de Junho, fim do ano escolar, restava esperar pelo novo ano, ou se pelo mês de Outubro para iniciar outra época.
                                                              
                                                                             (Continua)

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